O governador
Ronaldo Caiado descreveu a calamidade no Nordeste do estado como uma “situação
jamais vista”. Ele está na região desde a última quinta-feira (30) e passou o
réveillon em Teresina de Goiás, onde está montada a base de operação da
força-tarefa que atua para minimizar os danos à população.
No sábado
(1), Caiado saiu de Teresina e se deslocou para Monte Alegre, uma das cidades
mais afetadas. O deslocamento é feito por terra, uma vez que os helicópteros do
Corpo de Bombeiros e do governo não puderam levantar voos por conta das chuvas.
“É uma
situação jamais vista aqui. Há chuvas há mais de 20 dias, com volume de água
acumulando-se nos rios e provocando isolamento de várias comunidades da
região”, relatou o governador.
Segundo
Caiado, “todas as comunidades, tanto no Vão de Almas quanto no Vão de Moleque,
estão isoladas”. Por isso, há atuação de bombeiros, Polícia Militar, estado e
prefeituras numa operação humanitária. “Estamos fazendo todo o trabalho para
fazer chegar alimentos, medicamentos, água mineral para que essas pessoas
possam aguardar o momento que a água baixar para que, aí sim, a gente possa
construir as pontes e rodovias”, disse Caiado.
Quatro
caminhonetes estão levando cestas básicas a famílias isoladas na região
Nordeste de Goiás. “Todo dia é mais um desafio. É uma ponte que está em risco,
uma rodovia que começa a desmoronar. Mas as chuvas vão diminuir e vamos poder
recuperar isso o mais rápido possível”, destaca o governador.
Os problemas
no Nordeste de Goiás começaram com um desmoronamento na GO-118, que causou
interdição da rodovia. Esta é a principal via de acesso e interligação às
cidades da região, como Cavalcante, Teresina, Alto Paraíso, Monte Alegre,
Campos Belos e Nova Roma.
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