A Telexfree diz ter apresentado à
Justiça uma proposta nesta quarta-feira (8) que prevê a devolução dos recursos
investidos pelos associados – conhecidos como divulgadores – , contanto que a
empresa, bloqueada, possa continuar em atividade. O Ministério Público do Acre
(MP-AC) pede a dissolução do negócio, pois entende que o esquema se trata de
uma pirâmide financeira. A prática é crime no Brasil e, portanto, não pode ser
motivo de acordo.
A divulgação da proposta desencadeou
uma troca de acusações entre a empresa e a promotora Alessandra Marques,
responsável pelo caso. Na terça-feira (7), Carlos Costa – um dos diretores da
Telexfree – apresentou, em um vídeo postado na página oficial da empresa numa
rede social, a ideia de devolução dos recursos com continuidade das atividades
como um “TAC” (sigla para Termo de Ajustamento de Conduta), e jogou para o
MP-AC a responsabilidade por não aceitá-lo. “A empresa está se propondo a devolver
o dinheiro dos divulgadores e continuar no mercado trabalhando”, disse Costa.
“Pirâmide financeira não existe”.
Fonte: IG
Economia
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