Esperados
para o grande clássico de sábado, só um apareceu. O Juventus, armou um time
compacto e com foco total no jogo.
Teve de
tudo, especialmente bom futebol.
E só do
vencedor, diga-se. Num jogo cheio de
bons lances, toques rápidos, chances de gol, grandes dribles e ataques
articulados como se fossem veteranos de longo entrosamento.
O Verdão, que
até outro dia era um dos grandes favoritos a tudo, amarga uma falta de
definição, em campo e fora dele. Com indefinições de atletas e da constante
perda de jogadores, um time que parece cansado antes mesmo da bola rolar.
A vitória do
Juventus diz alguma coisa, o que não diz muito é a derrota do Verdão.
No Juventus
era Romário solto na frente, Neném mais solto na esquerda. Cleomar, mais
liberado.
Se no lado
do Juventus as chances foram concluídas com alto índice de aproveitamento, do
outro não. De fato o Verdão quase nem criou chances de gol.
Vencer o
Verdão não é um evento que caiba qualquer argumento pedindo cautela. Se num
momento desses o torcedor conseguir usar a razão, interne-o num intensivão de
honestidade.
E do outro
lado, se não houver desespero pelo placar, independente da atuação do time,
idem.
Juventus e
Verdão é um clássico que não cabe razão. Tem razão aquele que vence, e só.
Eu sei que
hoje é dia de exaltar o campeão, de achar culpados no perdedor e tentar fazer
uso de todo e qualquer argumento para defender uma tese que diminua a dor.
Vence o
Juventus, daquele jeito. Perde o Verdão, do seu jeito.
Aplausos ao vencedor, e só.
Vence o
futebol. E é o que mais importa.
Viva o
Juventus! Viva o Romário! Viva o elenco! Viva os gols, a alegria da conquista.
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