terça-feira, 1 de abril de 2014

Por Diego Castro: O “pseudo” atendimento médico em Goiás.


Ontem por volta das 22:00 horas, me dirigi ao Cais do Jardim América em busca de um tratamento para uma séria crise de alergia, ao me encontrar no devido local, me deparei com a recepção vazia e sem atendentes, o que me obrigou a esperar a boa vontade dos trabalhadores do local.

Assim que o atendente voltou ao seu posto de trabalho, mostrei meu quadro clínico, e me queixei de vermelhidões e falta de ar, de pronta vontade, o atendente solicitou a presença de um enfermeiro, que ao vir a meu encontro, com a maior naturalidade humana existente, simplesmente me informou que não havia médico no local, e que eu as outras pessoas que ali se encontravam em busca de atendimento, seriam obrigados a aguardar sem um prazo definido, a presença deste profissional da saúde.

 Questionei o enfermeiro, sobre a possibilidade de o caso ser grave, de haver risco de vida e sobre a negligência no que deveria ser um pronto atendimento, o rapaz me perguntou : - Onde o sr. mora? respondi o local, com muita naturalidade e como se fosse um diagnóstico preciso, simplesmente me olhou para mim e com um sorriso no rosto o sarcástico enfermeiro me respondeu : - Fica tranquilo, o sr. não vai morrer por isso! Respondi de contra prova : - Que eficiência! Apenas com olhar de indiferença os pacientes recebem seu diagnóstico.

Terminando a frase me retirei em busca de outro local onde pudesse receber o devido atendimento. A questão é simples e descomplexada, para onde vai o dinheiro dos impostos? O que um cidadão que trabalha e move um sistema corrupto de órgãos públicos, onde o que realmente importa é dinheiro no bolso dos políticos e votos na urna, com promessas que todos estamos cansados de ouvir e nunca se cumprirão, deve fazer para receber no mínimo, um atendimento humanizado, já que não contamos com transporte público de qualidade, saneamento básico em diversos pontos, e rotineiramente convivemos com violência e miséria de milhares de pessoas em nosso país?


 A resposta é simples; comprar um carro, ficar trancado em casa, pagar mensalmente um plano de saúde! Graças a Deus, com meu trabalho tenho essas condições de não precisar usar as descritas áreas do sistema público, um lugar digno para morar e condições de pagar um plano de saúde, porém, a maior interrogação e que bate como um martelo em nossa percepção, é saber o que acontece com quem não tem as devidas condições? Bem, terminantemente, minha humilde resposta é deixar nas Mãos de Deus!

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