O linchamento
de uma mulher, confundida a partir de pulverização de um retrato falado em
redes sociais, deve ligar nosso sinal de alerta.
O caso
revela como estamos diante da “popularização” do justiçamento, vendo-o como
normal, além do perigo do uso equivocado da Net.
Não se checa
nada. Num click há julgamento e distorção de imagem que podem resultar em
tragédia.
A
espetaculosidade da violência entra no vácuo da impunidade.
É reação
individual e coletiva ao próprio medo da violência.
Estupidez
combatida com estupidez.
Enfim,
estamos de volta aos tempos de Talião:
- Olho por
olho, dente por dente! Ou algo pior.
O começo do
fim.
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