Depois de
ter decretado neste domingo, dia 4, luto oficial de três dias em razão do
falecimento do bispo emérito de Goiás, Dom Tomás Balduíno, o governador Marconi
Perillo compareceu, na manhã desta segunda-feira, dia 5, à missa de corpo
presente celebrada na Catedral Nossa Senhora de Santana, cidade de Goiás. Após
a celebração, o corpo do bispo foi enterrado na própria Catedral.
O bispo da
diocese de Goiás, Dom Eugênio Rixen, que é sucessor de Dom Tomás, celebrou a
missa. “Tomás não queria apenas saciar a fome dos famintos, mas promovê-los”,
afirmou, durante um dos diversos momentos em que a luta do sacerdote em prol
dos direitos humanos e dos menos favorecidos foi lembrada por dezenas de fiéis.
À imprensa,
o governador falou sobre o legado deixado pelo bispo, a quem classificou como
“apóstolo da defesa dos oprimidos”. “Dom Tomás não se restringiu apenas ao
Evangelho, foi muito além, especialmente na luta dos direitos humanos, em favor
dos oprimidos, contra a Ditadura Militar e contra a exploração dos mais fracos.
Se podemos nos lembrar de nomes de destaque no Brasil que representam toda a
luta pelos direitos humanos, podemos resumi-los em Dom Tomás Balduíno e Dom
Pedro Casaldáliga”, declarou.
Dom Tomás
faleceu às 23h30 de sexta-feira, dia 2, no Hospital Neurológico de Goiânia, em
decorrência de uma tromboembolia pulmonar. O bispo tinha 91 anos e estava
internado na unidade de saúde desde o dia 25 do mês passado.
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