quarta-feira, 26 de abril de 2017

Bem Educar: construção de pontes em comunidades calunga facilitará acesso de alunos às escolas




Em reunião realizada nesta quarta-feira (26/4), a promotora de Justiça Úrsula Catarina Fernandes Silva Pinto e o grupo de trabalho do programa Bem Educar de Cavalcante definiram a continuidade de ações de acompanhamento para a construção de três pontes, que auxiliarão o acesso de crianças das comunidades calungas às escolas municipais.

A reunião foi acompanhada pela psicóloga Mônica Café e a assistente social Cristiane Bastos, da equipe técnica da Coordenadoria de Apoio à Atuação Extrajudicial (Caej) do MP-GO.

No encontro, ficou definido o acompanhamento das obras nas pontes sobre os Rios Capivara, Branco e Corrente, nas comunidades calungas de Vão de Almas e Maiadinha. Segundo apresentado, já houve a elaboração do pré-projeto cadastrado no Sistema de Convênios do governo federal (Sisconv), que se encontra em análise, no caso da ponte para o Rio Corrente.

Em relação às pontes dos Rios Branco e Capivara, está sendo aguardada a elaboração dos projetos definitivos, os quais já se encontram com um novo engenheiro contratado pela prefeitura, uma vez que não houve acordo com a firma de engenharia anteriormente negociada. Após a regularização destes projetos, eles serão encaminhados ao órgão licenciador para aprovação ambiental.

A próxima reunião deste grupo foi agendada para o dia 24 de maio, às 8h30, no salão do Tribunal do Júri de Cavalcante, quando será feita a apresentação dos pré-projetos cadastrados no Sisconv pelo funcionário da prefeitura, integrante do GT, Ricardo Galvão.

Atuação em rede

Em razão da viagem das técnicas da Caej ao município, também foi agendada uma reunião com as integrantes da Secretaria Interprofissional do Tribunal de Justiça de Goiás, para as ações locais do Projeto Escuta. A iniciativa do tribunal pretende articular o fortalecimento da rede de proteção às crianças, adolescente e mulheres de Cavalcante.

No encontro foram definidos os papéis de cada ente participante da rede: escolas municipal e estadual, Conselho Tutelar, Polícias Civil e Militar, Ministério Público, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Urbano e Cras Volante, Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e Poder Judiciário local. Esta definição auxiliará na atuação em rede articulada na proteção de crianças, adolescentes e mulheres em situação de violação de direitos, a fim de que sejam feitos estudos de casos e seus devidos encaminhamentos.

Ficou estabelecido ainda que a rede se reunirá mensalmente, inclusive com um caso já em andamento para estudo e intervenções imediatas. A próxima reunião da rede foi agendada para o dia 25 de maio, sob a coordenação da psicóloga do Cras, Monike Coelho; da diretora da escola municipal, Alessandra Faria, e da conselheira tutelar Maria Aparecida Figueiredo.

Fonte: MPGO

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