A luta da
aposentada Maria de Lourdes Corrêa da Fonseca, 90 anos, contra o câncer de mama
está mais dolorosa por conta da burocracia do poder público. Há dois meses, ela
está sem acesso à medicação de combate à doença, cuja distribuição foi suspensa
pela rede pública de saúde.
Cansada de
esperar, a família de Maria de Lourdes, que mora em Alto Paraíso de Goiás, está
pedindo ajuda para arrecadar o valor, que seria de R$ 600 por uma cartela com
30 comprimidos. Ela faz tratamento com anastrozol.
Segundo
informações da filha, a professora e atriz, Lúcia Helena Corrêa da Fonseca, 47,
dona Lourdinha foi diagnosticada com câncer de mama há dois anos e faz
tratamento com medicação oral, já que, pela idade avançada, não pode passar por
quimioterapia nem por cirurgia.
De acordo
com Lúcia, dona Lourdinha está desde fevereiro sem o medicamento, que recebia
no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A família diz que não tem
condições de arcar com o custo do anastrozol e, por isso, pede ajuda. O neto dela,
Leonardo Corrêa, 29, chegou até a fazer uma postagem no Facebook.
Em nota, a
Secretaria de Saúde informou que a rede não pode fornecer o medicamento por que
a fabricante não tem Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), emitido
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A secretaria
destacou que, quando a empresa não possui o documento, é preciso retornar a
licitação à fase inicial, o que acaba atrasando o processo e provocando o
desabastecimento. A Anvisa confirmou que a empresa não possui CBPF para
produzir e distribuir o anastrozol, o que não impede a sua comercialização.
Para ajudar
na compra dos remédios para Dona Lourdinha entre em contato com Lúcia Corrêa,
por meio do telefone: 61 98157-8452.
Fonte: Metrópoles
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