segunda-feira, 30 de junho de 2014

Quase ‘ignorados’ pela população, orelhões devem ganhar ajustes.



Em época em que sair de casa sem celular é como sair sem roupa, os orelhões passam despercebidos e são praticamente ‘ignorados’ pelas pessoas que caminham apressadas falando ao celular ou enviando mensagens de textos.

Em 10 anos, o Brasil perdeu um terço dos telefones públicos, Se em 2004 eles somavam 1,3 milhão de aparelhos, hoje, existem 875 mil, segundo levantamento feito pelo G1 com base nos dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Antes dos aparelhos celulares eles eram a salvação para quem precisava fazer uma ligação de emergência, mas hoje você encontra alguns telefones públicos pelas ruas, difícil é encontrar quem os use. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer tornar o uso dos chamados “orelhões” mais atrativo, agregando outros serviços a esses dispositivos.

A Agência divulgou este mês um novo regulamento sobre o uso dos telefones públicos. Mesmo sem os detalhamentos das mudanças, que ainda estão sendo discutidas, a Anatel garante que com o novo regulamento será possível às concessionárias de telefonia fixa agregar aos telefones públicos, de forma complementar, funcionalidades mais modernas e outros serviços de telecomunicações para estimular o uso do orelhão, transformando novamente em um equipamento de grande importância para a utilidade pública.

 A Anatel afirma que o regulamento permitirá a veiculação de publicidade na cabine ou no orelhão prevendo que seja instalado um visor que aparecerá mensagens publicitárias e também por meio de mensagens gravadas. Além disso, a utilização de outros meios de pagamento além do cartão indutivo será criada. A previsão é de que com isso, haja um aumento na receita e os investimentos venham para os orelhões.

Segundo a própria Anatel, diariamente cerca de 120 equipamentos são retirados das ruas por causa da falta de utilização e também de manutenção por parte das concessionárias. Atualmente 50% dos orelhões realizam em média somente duas chamadas por dia. Fator que pode ter contribuído para a redução dos aparelhos nos últimos dez anos. O número passou de 1,3 milhão em 2004 para 875 mil hoje e, no mesmo período, as linhas móveis passaram de 65 milhões para 272 milhões. Dado que deixa revoltado quem é adepto à telefonia pública.

De acordo com a Anatel, depois do Distrito Federal, Goiás é o Estado a ter mais orelhões retirados das ruas nos últimos dez anos. De 51.239 o número de aparelhos caiu para menos que 28 mil, uma queda de aproximadamente 45%.

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