Deputado Paulo Trabalho defende extração comercial de Cassiterita nos municípios de Monte Alegre e Nova Roma/GO
Em todo o
Estado de Goiás só existe o minério Cassiterita na região nordeste, mais
especificamente nos municípios de Nova Roma e Monte Alegre, conforme o deputado
Paulo Trabalho (PSL).
Recentemente,
o deputado esteve na primeira cidade citada e verificou o potencial de gerar
riquezas e emprego, mas, para isso, as empresas que já atuam por meio de
pesquisa no município dependem de uma licença ambiental mais ampla para a
extração comercial, o que Trabalho pretende facilitar.
“Existem
duas empresas tentando explorar desde 2014, mas possuem licença muito pequena.
Eles têm feito pesquisas e já investiram mais de R$ 3 milhões na Serra Branca e
precisam da licença ambiental de ampliação para fazer a extração a nível
comercial. Tendo essa licença, será um negócio de US$ 17 milhões, quando a
produção chegar a mil toneladas, com geração de R$ 1 milhão só em royalties
para o município de Nova Roma, mais o ICMS e a criação de cerca de 500 empregos
no município e região nordeste”.
Cassiterita
A
Cassiterita, explica o deputado, serve para gerar o Estanho, que está presente
no revestimento dos enlatados para proteger os alimentos da contaminação com o
Ferro, em diversas marcas de maquiagem, circuitos eletrônicos e mais. “O
mercado é muito grande”, garante Trabalho, que ressalta que para aprovar essa
licença mais ampla tudo depende da celeridade da secretaria estadual de Meio
Ambiente.
“Estamos
perdendo dinheiro e emprego. Esta é maneira importante de tirar a região da
miséria e vem de encontro ao que a gente busca. Eu, como deputado representante
da região e o governador Ronaldo Caiado (DEM), queremos que os empresários
voltem os olhos para aquela região há muito tempo esquecida e a Cassiterita é
uma oportunidade para isso”.
Inclusive,
Paulo afirma já ter convidado o governador para fazer uma visita ao local e
“ver o tamanho da riqueza”. Ele, que esteve no pico da serra no último dia 29,
ressalta, ainda, que a mineradora respeita o meio ambiente e tem recuperado a
área degradada.
Fonte: Opção
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