Quando Dom
Bosco vaticinou que no centro do Brasil existia uma terra abençoada, em 1883,
com certeza, ele não imaginou a formosura da região.
Passaram-se
décadas e a localidade começa a cumprir o que foi dito: “Quando se vierem a
escavar minas escondidas no meio destes montes, aparecerá aqui a terra
prometida, de onde jorrará leite e mel. Será uma riqueza inconcebível”.
É esta a
riqueza que despertou Dom Bosco em sonho que chama a atenção, por exemplo, do
advogado Uarian Ferreira, um dos mais fortes defensores da região. Ele enxerga
a realidade. Mas se espanta mesmo é com a potencialidade.
Novo
“bandeirante”, desde as primeiras décadas de vida Uarian encontrou água quente
na região. E um santuário ecológico capaz de mudar a concepção de vida das
pessoas.
A
ancestralidade hoje o chama para dentro da mata de “Dom Bosco”.
Nas
proximidades “dos graus 15 e 20”, estaria não só a Brasília construída pelos
homens, mas um portal de entrada que emoldura o Parque Nacional da Chapada dos
Veadeiros, unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza
cuja beleza é singular.
O parque
abrange uma área de 65 514 hectares de cerrado de altitude. Está plenamente
localizada em Goiás: 60% fica em Cavalcante e os demais 40% em Alto Paraíso de
Goiás.
Visionário,
Uarian propõe a construção de um polo termal na Chapada dos Veadeiros. Ele
explica que as águas quentes da falha São Joaquim são conhecidas desde a busca
de ouro pelos bandeirantes no Morro Vermelho.
E que esta seria uma das enormes potencialidades da região.
“O lugar
sempre foi de muito difícil acesso. Em 1975, o ex-senador Osires Teixeira
comprou a área do Morro Água Quente pegando o encontro do Ribeirão São Joaquim
com o Rio Preto, mas abandonou o lugar e os herdeiros não insistiram, pois já
era ocupada por famílias de posseiros ancestrais, alguns migrados do centro da
área do Parque Nacional quando ele foi criado em 1961”.
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