quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Mel, leite e água quente na Chapada dos Veadeiros



Quando Dom Bosco vaticinou que no centro do Brasil existia uma terra abençoada, em 1883, com certeza, ele não imaginou a formosura da região.

Passaram-se décadas e a localidade começa a cumprir o que foi dito: “Quando se vierem a escavar minas escondidas no meio destes montes, aparecerá aqui a terra prometida, de onde jorrará leite e mel. Será uma riqueza inconcebível”.

É esta a riqueza que despertou Dom Bosco em sonho que chama a atenção, por exemplo, do advogado Uarian Ferreira, um dos mais fortes defensores da região. Ele enxerga a realidade. Mas se espanta mesmo é com a potencialidade.

Novo “bandeirante”, desde as primeiras décadas de vida Uarian encontrou água quente na região. E um santuário ecológico capaz de mudar a concepção de vida das pessoas.

A ancestralidade hoje o chama para dentro da mata de “Dom Bosco”. 

Nas proximidades “dos graus 15 e 20”, estaria não só a Brasília construída pelos homens, mas um portal de entrada que emoldura o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza cuja beleza é singular.

O parque abrange uma área de 65 514 hectares de cerrado de altitude. Está plenamente localizada em Goiás: 60% fica em Cavalcante e os demais 40% em Alto Paraíso de Goiás.

Visionário, Uarian propõe a construção de um polo termal na Chapada dos Veadeiros. Ele explica que as águas quentes da falha São Joaquim são conhecidas desde a busca de ouro pelos bandeirantes no Morro Vermelho.  E que esta seria uma das enormes potencialidades da região.

“O lugar sempre foi de muito difícil acesso. Em 1975, o ex-senador Osires Teixeira comprou a área do Morro Água Quente pegando o encontro do Ribeirão São Joaquim com o Rio Preto, mas abandonou o lugar e os herdeiros não insistiram, pois já era ocupada por famílias de posseiros ancestrais, alguns migrados do centro da área do Parque Nacional quando ele foi criado em 1961”.

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