Os
professores da rede municipal de Educação de Simolândia, no nordeste goiano,
deflagraram greve por tempo indeterminado, na última segunda-feira (19). De
acordo com a Regional Sindical do SINTEGO – Posse/Alvorada, o último reajuste
do piso salarial ocorreu em abril de 2016, ocasionando congelamento de
salários.
Para além
desse quadro preocupante, os trabalhadores deste município não têm plano de
carreira.
A Assembleia
para deflagração da greve ocorreu no último dia (9). Durante esta semana,
professores estão se reunindo com toda comunidade escolar, pais e estudantes,
para sensibilizá-los sobre o período complicado enfrentado pelos trabalhadores.
Segundo a
presidente da Regional do SINTEGO – Posse/Alvorada, responsável pelo município,
Cleunice Araújo, o atual prefeito Ademar Antônio da Silva (PDT), não apresentou
propostas aceitáveis para a categoria. De acordo com ela, a única proposta de
reajuste apresentada pela administração municipal reduz em 20% a progressão de
nível vertical, consequentemente, reduzindo o salário dos trabalhadores, o que
é inconstitucional.
“Estamos
vivendo uma situação caótica. São três anos sem reajuste. Diminuir o salário dos
professores fere a nossa dignidade. Ficaremos em greve até que o prefeito e o
secretário de Educação de Simolândia apresentem algo plausível. Precisamos de
condições para exercer a nossa profissão e para que os estudantes tenham uma
educação qualidade”, diz Cleunice.
O SINTEGO
ressalta que já realizou diversas audiências com a administração do município,
no entanto, sem acordo.
Fonte:
Sintego
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