Imagem Ilustrativa |
O
agronegócio avança na trilha do desmatamento e da superexploração do meio
ambiente. No lugar da floresta, grandes pastos para receber gado, lavouras de
soja e algodão.
No estado da
Bahia, principalmente, no Oeste, o bioma tem sido alvo de um intenso
desmatamento.
Entre os
meses de janeiro e junho de 2015, o órgão licenciador do Estado da Bahia
(INEMA), autorizou a supressão de 76.242 hectares de vegetação nativa do local.
Este dado foi disponibilizado no Diário Oficial da Bahia. O número pode
aumentar bastante se os desmatamentos ilegais forem contados.
É previsível
que em um espaço curto de tempo, não exista mais cerrado nativo no oeste
baiano.
A água potável,
nos principais mananciais, também é proveniente do cerrado. O desmatamento
causa a queda na vazão dos rios. Como se não bastasse, as captações de águas
fluviais e subterrâneas estão acontecendo constantemente.
O
desmatamento é uma triste realidade na mesorregião do Extremo Oeste da Bahia
que precisa de outra atitude política das instituições Estaduais, Federais e
Municipais para proibi-lo em prol de garantir a manutenção mínima dos bens
naturais nesta porção do território brasileiro.
A região
nordeste do estado de Goiás é afetada diretamente pelo desmatamento desenfreado
no Oeste da Bahia.
A falta de
chuva, o calor intenso e a baixa evasão dos rios são ocasionados pela falta do
cerrado que vem sendo destruído ano após ano.
Muita gente
não sabe, más atrás das belezas da Serra Geral, na divisa dos estados, o
cerrado da lugar a plantações gigantescas, para piorar, as regiões de serra existem muitas nascentes, que são prejudicadas com o desmatamento e a aplicação
contínua de agrotóxicos.
O Rio São
Domingos está localizado na parte baixa que denominamos "pé da
serra", com incontáveis nascentes, é normal avistar aviões agrícolas aplicando
agrotóxicos nas proximidades.
A situação é
assombrosa e se as autoridades não tomarem atitudes drásticas, podemos em
poucos anos perder a nossa preciosa água.
Isso é um fato verídico a desmatamento desordenado que ocorreu e ainda ocorre. Mas não só no oeste da bahia mas alguém já parou para ver oque estão fazendo com as margem do Rio São domingos, são poucos os pequenos agricultores que respeitam uma margem de Minimo 15 mt as margem dos rios. Pequenos agricultores que desmata até a barraca do rio usando as terra para criação desordenadas de gado. Se contar nas secas os focos de fogo sem sem controle nenhum não queimando somente as áreas de pasto mas sim todas as áreas de preservação permanente e destruindo o trabalho de coberturas de solo que produtores do oeste da bahia fazer para melhorar as condições de plantio na região.
ResponderExcluirObrigado
Isso é um fato verídico a desmatamento desordenado que ocorreu e ainda ocorre. Mas não só no oeste da bahia mas alguém já parou para ver oque estão fazendo com as margem do Rio São domingos, são poucos os pequenos agricultores que respeitam uma margem de Minimo 15 mt as margem dos rios. Pequenos agricultores que desmata até a barraca do rio usando as terra para criação desordenadas de gado. Se contar nas secas os focos de fogo sem sem controle nenhum não queimando somente as áreas de pasto mas sim todas as áreas de preservação permanente e destruindo o trabalho de coberturas de solo que produtores do oeste da bahia fazer para melhorar as condições de plantio na região.
ResponderExcluirObrigado
Se a chuva vai do Goiás para a Bahia, acho que o desmatamento do Goiás esta afetando a chuva na bahia, porque querer colocar tudo na conta do produtor da Bahia. E os lixões nas cidades a céu aberto, a poluíção dos veículos e as pavimentações urbanas q não escoan de forma correta a agua das chuvas e assorean nascentes no entorno, sem contar os ribeirinhos que desmataram até na margem do rio pra fazer criação de gado, etc.
ResponderExcluirTa na moda mesmo botar tudo na conta do produtor rural, ja existiram grandes secas a décadas atras quando nem desmatamento existia, são ciclos da natureza que devem ser respeitados.
Primeiro que a chuva vem de vários locais,uns podem trazer mais água do que outros, mas a representatividade das que trazem menos contribui da mesma forma pra que haja chuva.
ExcluirOs problemas das cidades realmente existem como vc disse, mas comparar cidades grandes com aquelas pequenas, que são aquelas que geralmente estão inseridas dentro da natureza (a que fornece a chuva),
é um tanto quanto absurdo. A poluição adivinha de uma cidade pequena nem se compara com a de uma cidade grande. O estrago das cidades pequenas e sustentável e dos ribeirinhos, se comparada aos da agricultura e das cidades grandes, é irrisório e logo ele é resolvido por não ser de grande porte.
Não se trata de colocar a culpa em fulano ou sicrano, o problema é que quanto mais a agricultura é utilizada de maneira incorreta pra visar o lucro e enriquecer os ricos, mais o agricultor de pequeno porte é feito de trouxa (uma marionete nas mãos dos ricos e poderosos), mais o ambiente sofre, mais a vida nele existente é deteriorada(devo lembrar que existem outros tipos de vidas a mais que a dos humanos) e mais eventos extremos se tornam mais frequentes. É claro, que no passado já houve secas ou temperaturas bem piores que as de hoje. Contudo, sua frequência era bem menor que as de hoje e as que estão por vir (devido nossas ações sem responsabilidade) e tenho certeza que o ser humano não existia quando elas ocorreram.
Cada vez que não respeitamos o balanço na natureza,algo ruim acontece, mesmo que isso demore. Quanto mais degradarmos e não vivermos em um balanço com a natureza, mais nos aproximaremos do fim, espécies vão morrer, várias coisas que conhecemos deixaram de existir e dessa vez estaremos no planeta pra sofrer as mudanças causadas (pelo menos até aguentarmos). E no final de tudo (quando deixarmos de existir), o planeta ficará bem, ele vai se regenerar, mas nós não estaremos mais presentes. Nós devemos fazer nossas escolhas hoje, mudar nossas ações e ser parte da mudança que queremos ver no mundo. Podemos continuar como estamos e sofrer as consequências ou decidir mudar e tentar concertar o estrago já feito e continuarmos no planeta.
E a solução? Devemos forjá-las juntos, a começar pela mudança do sistema econômico que vida so o dinheiro,o enriquecimento dos ricos e empobrecimento dos pobres.
Como virou moda, mais um vez, a culpa de tudo é do produtor rural. Por que não citar as inúmeras chácaras e pequenas fazendas que estão desmatando ate as margens dos rios da região. Fora, como já foi citado em outro comentário aqui, os lixões das cidades.
ResponderExcluirAdmiro muito o trabalho deste blog, tanto é que o acesso diariamente, mas, acho que também poderia fazer uma matéria sobre os inúmeros empregos e a renda que são gerados pela agricultura do oeste da Bahia para todo o nordeste goiano, o que faz com que todas as pequenas e médias cidades do nordeste de Goiás sejam beneficiadas.
Hoje é fato incontestável e indiscutível a influencia e o desenvolvimento que o oeste baiano, através da agricultora, trouxe para cidades como Posse e tantas outras.
Claro que, como em todos os setores e lugares, existem pessoas irresponsáveis, e essas devem ser punidas, mas daí a generalizar tratando o agricultor como criminoso, acho um erro muito grave.
quem usa da agricultura convencional com toneladas de veneno, supressão da mata nativa, monocultura, transgênicos e maquinas pesadas tem a grande culpa sim, não adianta tentar jogar a culpa nos pequenos proprietários. Ta na hora dos latifundiários se responsabilizarem por todo mal que fazem ao Cerrado e à natureza com um todo uma vez que a maioria só pensa em seu lucro acima de tudo.
ResponderExcluirGeralmente os que mais criticam o agronegócio são os que mais se beneficiam dele.
ResponderExcluirSou a favor do AGRONEGÓCIO, no entanto sou totalmente contra o AGROVENENO! O lucro a qq custo não é nada sustentável. E sabido que no Oeste baiano tem muitos produtores sérios que respeitam a legislação e o bem estar das pessoas. O desrespeito ás margens da borda da Serra e falta de bacias de contenção traz um volume de agua das lavouras serra abaixo o que resulta no assoreamento das nascentes do rios do lado de Goiás (vide nascente do rio São Vicente). É possível produzir, gerar riquezas e empregos sem comprometer a vida das futuras gerações (filhos e netos). A natureza demora para cobrar as dividas que contraímos com ela, mas quando ela vem cobra com juros e correções monetárias de todos; e as maiores vítimas não são os produtores do Oeste baiano mas os moradores do lado de Goiás e o PETER (Parque Estadual de Terra Ronca. Ou seja, pimenta nos olhos dos outros é refresco!
ResponderExcluirSou a favor do AGRONEGÓCIO, no entanto sou totalmente contra o AGROVENENO! O lucro a qq custo não é nada sustentável. E sabido que no Oeste baiano tem muitos produtores sérios que respeitam a legislação e o bem estar das pessoas. O desrespeito ás margens da borda da Serra e falta de bacias de contenção traz um volume de agua das lavouras serra abaixo o que resulta no assoreamento das nascentes do rios do lado de Goiás (vide nascente do rio São Vicente). É possível produzir, gerar riquezas e empregos sem comprometer a vida das futuras gerações (filhos e netos). A natureza demora para cobrar as dividas que contraímos com ela, mas quando ela vem cobra com juros e correções monetárias de todos; e as maiores vítimas não são os produtores do Oeste baiano mas os moradores do lado de Goiás e o PETER (Parque Estadual de Terra Ronca. Ou seja, pimenta nos olhos dos outros é refresco!
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