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Sintego se manifesta contrário à decisão do Governo do Estado de Goiás, de fechar 25 subsecretarias regionais de educação



O Sintego se manifesta contrário à decisão do Governo do Estado de Goiás, de fechar 25 subsecretarias regionais de educação espalhadas por todo estado.

A medida arbitrária e sem diálogo com a categoria, mais uma vez, trará prejuízos para os profissionais da educação, alunos, pais e municípios.

É importante salientar que segundo a secretária de educação, Raquel Teixeira, a medida está prevista dentro do Programa de Austeridade pelo Crescimento do Estado de Goiás. Mas o suplemento (Diário do Estado) veiculado junto ao jornal O Popular desta terça-feira (10/01) traz a afirmação do governador Marconi Perillo de que o Estado obteve superávit de 600 milhões em 2016, e que o modelo de gestão desse governo serve de exemplo para outros estados. Se os números são tão positivos, como aponta o Governo, qual a sustentação para a justificativa de que o fechamento das subsecretarias é para corte de gastos?

O que Marconi Perillo faz é inviabilizar a vida dos trabalhadores em educação ao longo do estado de Goiás! Não pagou o Piso de 2016 para PIII e PIV (mais de 30 mil professores); não pagou a Data-base de 2015 e 2016 para os administrativos (muitos recebem menos que o salário mínimo); temporários ficam meses sem receber, não têm garantias trabalhistas e muitos recebem menos que o salário mínimo; em dezembro de 2016 aumentou a alíquota da previdência de 13, 25% para 14,25%; está propondo na Assembleia Legislativa a PEC de Goiás, que congela salários, investimentos na educação e em outras pautas sociais importantes por dez anos.

Esse governo, por um lado, de maneira arrogante, em conivência com a secretária de educação, Raquel Teixeira, impõe sua vontade cortando direitos dos trabalhadores da educação, se negando a pagar os direitos dos trabalhadores, e agora fechando diversas subsecretarias que tornavam mais ágil a solução de problemas que escolas de cada regional enfrentavam; por outro lado, faz propagandas de que tudo está bem neste estado, uma verdadeira afronta aos trabalhadores em educação e a todo funcionalismo público.

Já não bastasse negar os direitos básicos aos trabalhadores, com o fechamento das subsecretarias, o Governo provocará o acúmulo de trabalho para os servidores o que, certamente, prejudicará a prestação dos serviços à comunidade. Vale lembrar que toda essa mudança arbitrária provocará o aumento das despesas dos servidores que terão que se deslocar para outras subsecretarias que estiverem lotados para cumprir a carga horária a qual lhe compete. Como os trabalhadores arcarão com tantos prejuízos?

Quem perde não são apenas os educadores e funcionários administrativos, mas toda uma sociedade que certamente pagará o preço por mais esta decisão do governador, cujo objetivo é provocar o desmonte da escola pública e o aniquilamento do funcionalismo público de Goiás.

Os profissionais que se sentem prejudicados com as mudanças provocadas pela diminuição das subsecretarias e pelos desrespeitos desse governador, ao longo dos últimos anos, têm que entrar na luta conosco, participando das assembleias, manifestações, debates, paralisações, greves! É preciso união de todos para vencer as duras investidas desse governo!

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás - Sintego

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