Após a
eleição, a realidade. O 3º Governo de Marconi Perillo chega ao fim agonizando.
Matéria publicada no Jornal O Popular de hoje (08/11), informa que o governo de
Goiás lançará mão, mais uma vez, da famigerada suplementação de verbas, que é a
retirada da receita de determinada pasta para cobrir gastos em outra.
Sem dinheiro
para pagar os custos com a folha de novembro e dezembro, incluindo 13º terceiro
salário, Marconi Perillo remanejou mais de R$ 500 milhões de todas as pastas da
administração direta e indireta. Curiosamente, o valor da suplementação é o que
foi gasto com publicidade de 2011 a 2014.
Em junho o
governo já tinha lançado mão desse expediente, retirando mais de R$ 130 milhões
da pasta da Segurança Pública para cobrir gastos com pessoal e juros da dívida
da CELG. Embora a Secretaria da Fazenda negue que esse "arranjo" para
conseguir pagar a folha do funcionalismo possa trazer prejuízos para a
população, é inegável que serviços essenciais serão comprometidos, pois a
repactuação de contratos foi admitida pela SEFAZ.
Apesar de
ser amparada por lei federal, a suplementação revela a incompetência do governo
estadual de conter gastos e prever despesas o que, inevitavelmente, gera esse
descompasso nas contas públicas.
As consequências dessa má administração é
sentida por todos os cidadãos, especialmente na área da segurança pública e
saúde.
Pra quem
tinha alguma expectativa quanto a um avanço nesse quarto mandato de Marconi, a
revelação de que o estado não tem dinheiro sequer para a folha de pagamento,
joga um balde de água fria na esperança de melhora da qualidade de vida do
cidadão goiano.
Nos Opinando
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