Assassinatos de mulheres em Goiânia: a falta de resposta das autoridades deixa a sociedade em pânico.
A polícia
nega que haja um serial killer agindo em Goiânia, mas o fato é que as mortes
teimam em acontecer e o assassino, ou assassinos, continuam soltos.
Desde a morte da jovem Ana Maria Victor
Duarte, de 26 anos, assassinada enquanto lanchava com amigos numa Sanduicheira
do Setor Bueno, em Goiânia, no dia 14 de março deste ano, espalhou-se a tese de
que haveria um deliquente matando mulheres na capital.
De lá pra cá uma série de assassinatos contra
jovens, aparentemente sem motivação alguma, ocorreram na cidade. Já são 11 as
vítimas do suposto matador. A última morte aconteceu na madrugada de sábado,
26/07. A jovem Juliana Neubia Dias foi morta dentro do carro do namorado, no
semáforo da Av. D com a Av. Mutirão, no Setor Bueno em Goiânia.
O assassino
parou ao lado do carro onde estava a jovem e, sem dizer nada, efetuou 3
disparos que acertaram a vítima. Horas antes, numa lanchonete do Jardim
América, outra jovem, Daiane Ferreira de Morais, 18 anos, foi baleada nas
costas, foi socorrida e encaminhada ao hospital. Felizmente seu quadro é
estável e ela não corre risco de morrer.
Como todos
os outros homicídios, esses dois últimos casos também não possuem suspeitos e a
polícia não sabe a motivação dos crimes. Todos os crimes guardam semelhanças
entre si.
As jovens foram
baleadas sem que houvesse reação e em nenhum dos casos foram levados pertences
das vítimas. A falta de respostas por parte das autoridades goianas faz
aumentar a sensação de insegurança e, por conta disso, o pânico toma conta das
mulheres da grande Goiânia.
Jovens estão mudando seus hábitos com medo de
serem as próximas vítimas. Não há como compreender que, após quase 5 meses de
matança, a polícia civil não tenha chegado a nenhum suspeito.
Não é crível que a inteligência policial não
tenha conseguido estabelecer uma linha de investigação que pudesse chegar ao
assassino ou assassinos dessas mulheres.
A sociedade,
absolutamente amedrontada, tranca-se em casa e assiste horrorizada as notícias
de mais mortes. Até quando conviveremos com essa quadro de horror?
Nos Opinando
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