Material da banda Luxúria (acima) e encartes de CD da "falsa banda" (abaixo), apresentados pela polícia do DF (Foto: Isabella Calzolari/G1) |
A Delegacia
de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM) prendeu na
madrugada deste domingo (10) em uma boate em Planaltina, no Distrito Federal,
um empresário suspeito de vender shows de uma banda que se fazia passar por
outra, famosa na Bahia.
Com ele, a
polícia apreendeu 500 mídias piratas, panfletos e ingressos para apresentações.
Segundo a
polícia, o empresário vendia os shows do grupo "Luxúria com
Ostentação" como se fosse a banda "Luxúria. Para viabilizar a
contratação dos músicos, o contratante preparou material de divulgação similar
ao da banda original.
O
delegado-chefe da DCPIM, Luiz Henrique Dourado Sampaio, afirmou que a denúncia
partiu do empresário da banda original, que foi criada há dois anos em Feira de
Santana, na Bahia.
De acordo
com o registro na delegacia, a "falsa banda" vinha de Vitória da
Conquista e já tinha fechado contratos para se apresentar em Brasília. Sampaio
diz que havia uma ação judicial impedindo o grupo de fazer shows na capital,
depois de pelo menos três apresentações no DF e Entorno.
O repertório
do Luxúria com Ostentação era o mesmo apresentado pela banda original. Na
última quarta-feira (6), a banda fez show em uma boate no Plano Piloto. No
sábado (8), eles se apresentaram em Planaltina e na Cidade Ocidental.
"Os
músicos da banda falsa foram orientados pelo empresário a usar o repertório e a
aparência do grupo Luxúria", afirmou. "Eles sabiam da existência da
banda e tinham ideia de que poderiam estar plagiando", diz o delegado.
Segundo
Sampaio, o empresário Simonaldo Lima, de 40 anos, foi preso por violação de
direito autoral e violação de direito de marca. Ele pagou fiança de R$ 1 mil e
foi liberado. Se condenado, o suspeito pode pegar de 1 a 4 anos de prisão. Os
músicos da banda também foram ouvidos e liberados.
Fonte: G1
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