Família de médico assassinado em Alto Paraíso de Goiás pede que crime seja desvendado: 'momento de muita dor'
A família do
médico do Exército Gabriel Costa Lima, de 29 anos, assassinado em Goiás, pede
que o crime seja desvendado o mais rápido possível. O jovem foi encontrado
morto em uma estrada vicinal próximo à Cachoeira dos Cristais, na Chapada dos
Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás. O corpo foi velado na Câmara de Vereadores
de Augustinópolis, no norte do Tocantins.
"Espero
que seja esclarecido. Cada um tem o seu momento de pagar o que faz, a gente
aguarda só que seja esclarecido", disse a mãe do rapaz, Lucíola Alvim
Costa.
Ela ainda
comentou que a notícia da morte do filho foi recebida com dor e angústia pela
família. "É um momento de muita dor, muita angústia por todo o acontecido.
Foi inesperado, uma fatalidade. A família está desolada, estamos muito chocados
com tudo", disse.
No velório,
realizado em Augustinópolis, parentes e amigos não contiveram as lágrimas. Uma
tenda foi montada em frente à Câmara de Vereadores para que moradores da cidade
acompanhassem a cerimônia.
O pai
relembrou os momentos do jovem na cidade. "Sempre que podia, ele corria
para cá, para a família, para os amigos e achava aqui um dos melhores
lugares".
A família é
natural de Minas Gerais. Gabriel chegou ao Tocantins aos 5 anos e cursou até o
9º ano, quando voltou para Minas Gerais para fazer o ensino médio e cursar
medicina. Há seis anos, passou em um concurso do Exército no Rio de Janeiro,
onde fazia residência em Ortopedia.
Nas últimas
semanas, o médico estava em Brasília participando de um curso. Na quinta-feira
(11), véspera do feriado de Nossa Senhora Aparecida, ele ligou para a mãe. Esse
foi o último contato dos dois.
"Ele
disse que não conhecia a região da Chapada dos Veadeiros e que iria aproveitar
o feriado para conhecer. Sempre fez trilhas. Ele gostava muito, tinha curso de
mergulho, sempre visitou esses lugares, então isso não me trazia preocupação
porque ele era acostumado", contou Lucíola.
O corpo foi encontrado
na madrugada de sábado (13), com quatro marcas de tiros. A suspeita da Polícia
Civil é de execução. "Esses tiros na nuca e na bochecha nos leva a crer
isso. Se fosse um assalto, não teria necessidade desses disparos. Porém, não
descartamos outras hipóteses", disse o delegado Yasser Yassine, que
comanda a investigação.
Fonte: G1
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