O
ex-governador de Goiás Marconi Perilo (PSDB) foi preso nesta quarta-feira (10)
enquanto prestava depoimento à Polícia Federal em operação que investiga
pagamento de propinas em campanhas eleitorais.
O advogado
dele, Antônio Carlos Almeida, conhecido como Kakay, confirmou a informação e
declarou estar "perplexo" com a expedição do mandado. A prisão
aconteceu enquanto ele prestava depoimento na sede da corporação em Goiânia.
O
ex-governador tinha depoimento marcado para as 15h, mas teria chegado duas
horas mais cedo e entrado pelos fundos para evitar os jornalistas. O político é
considerado suspeito de receber R$ 12 milhões propina de empreiteiras para os
pleitos eleitorais em 2010 e 2014.
Advogado do
político afirmou que recebeu "perplexo" o decreto de prisão do
ex-governador. Segundo a defesa, "não há absolutamente nenhum fato novo
que justifique o decreto do ex-governador Marconi Perillo, principalmente pelas
mencionadas decisões anteriores que já afastaram a necessidade de prisão neste
momento".
A data do
depoimento foi marcada após a defesa de Marconi pedir à Polícia Federal que o
político fosse ouvido após as eleições. Perillo disputava o cargo de senador,
mas recebeu apenas 416.613 votos e não foi eleito.
Cinco
pessoas foram presas quando a Operação Cash Delivery foi deflagrada, no dia 28
de setembro, e cumpriu mandados em endereços ligados a Marconi Perillo. Foram
presos Jayme Rincón, o filho dele, Rodrigo Godoi Rincón, Márcio Garcia de Moura
– policial militar e motorista de Rincón –, o empresário Carlos Alberto Pacheco
Júnior e o advogado Pablo Rogério de Oliveira.
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