Nova
audiência de instrução e julgamento realizada na quinta-feira (11) ouviu nove
testemunhas de defesa sobre desvio de R$ 2 milhões em igreja de Formosa, no
Entorno do Distrito Federal. No total, onze pessoas foram denunciadas pelo
Ministério Público de Goiás (MP-GO) por enriquecimento ilícito em ação nomeada
Operação Caifás.
Entre os
acusados estão o bispo da cidade, o juiz eclesiástico, párocos, o
vigário-geral, um contador e empresários suspeitos de serem laranjas no
esquema.
No documento
que confirma a realização da audiência também registra que os advogados de três
dos onze indiciados, juntos, dispensaram os depoimentos de mais cinco
testemunhas de defesa.
Também
consta no termo que uma nova audiência para dar continuidade aos depoimentos já
foi agendada para o dia 9 de novembro de 2018, às 8h30, no Fórum de Formosa.
A defesa do
denunciado Tiago Wenceslau, juiz eclesiástico da diocese, pediu o desbloqueio
dos bens do seu cliente e que o processo não seja redistribuído para outro
juiz. O magistrado que presidiu a audiência concedeu ao advogado os dois
pedidos, determinando que fossem cumpridos imediatamente.
Advogado de
Tiago Wenceslau, Thiago Pádua afirmou que, na visão dele, "ficou
claro" para o juízo que o cliente "é inocente", "pois
quanto à acusação de falsidade ideológica, as testemunhas ouvidas até agora
foram firmes em dizer que eles estava apenas exercendo seu ofício eclesiástico
devidamente constituído, em que investigava cinco padres que fizeram perfil
falso em redes sociais e outros padres envolvidos em escândalos morais, que
poderiam ocasionar a demissão do estado clerical".
Outras
audiências já trouxeram depoimentos de testemunhas que falaram sobre os gastos
da diocese. Já em uma terceira ocasião, uma testemunha foi dispensada e outra depôs
na condição de informante.
Fonte: G1
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