Sob a
justificativa de “inércia” e “ineficiência”, o governo de Goiás, por meio da
Celg GT, deve iniciar investimento na área de distribuição energética do
Estado, que é de responsabilidade da empresa italiana Enel. Previsão é de que
sejam usados R$ 2 bilhões de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento
Sustentável (BNDES). A proposta tem o objetivo de dar solução à crise enérgica
do Estado.
Ao assumir a
distribuição de energia elétrica em Goiás, a Enel ficou responsável por
realizar investimentos na infraestrutura do sistema energético, o que segundo o
governo, não está acontecendo.
Com o
investimento na rede, 480 megawatts seriam recuperados, dentro de uma ação
emergencial. A proposta apresentada inclui o aumento de parte da tarifa que
hoje é transferida para a Celg GT, de forma proporcional ao investimento
realizado. No caso, a Celg GT, que cuida da geração de energia, teria acesso à
rede da Enel e passaria a ter responsabilidade de fazer as ampliações
necessárias.
“Haveria um
reequilíbrio na repartição dessa tarifa. Assim, a Celg GT recuperaria o
investimento, sendo ressarcida ao longo do tempo”, afirmou o secretário de
Desenvolvimento Econômico e Inovação Adriano da Rocha Lima.
Na tarde
desta terça-feira (6), o tema foi debatido em Brasília. A reunião teve a
presença do governador Ronaldo Caiado (DEM), do secretário Adriano Rocha Lima e
com a bancada goiana do Congresso Nacional. Os próximos passos serão a
formalização da proposta e a espera pelo posicionamento da Enel. O gestor e a
bancada também devem se reunir com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) para
discutir o assunto. O encontro ainda não tem previsão para ocorrer.
A reportagem,
a assessoria da Enel disse que a empresa não irá se pronunciar sobre o assunto,
já que a proposta migrou-se para o campo político. Informaram ainda que o
investimento e mudanças decorrentes dele não acarretariam em aumento na tarifa
paga pelo consumidor.
Fonte: Mais
Goiás
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