O deputado
federal Pedro Chaves, presidente da comissão provisória do PMDB estadual, disse
hoje, ao Papo Político, na CBN Goiânia, que não havia autorização para que
filiados manuseassem ou retirassem documentos do diretório.
Ele afirma
ter permitido o acesso do ex-prefeito Nailton Oliveira, candidato à presidência
do diretório, à cópia dos relatórios de composição dos diretórios municipais,
mas que houve falha da assessoria em permitir que os próprios interessados
pegassem os documentos.
Houve troca
de agressões e foi disparado um tiro na sede do diretório, no Setor Aeroporto,
ontem, depois que o deputado estadual Paulo Cézar Martins partiu para o ataque
ao ver um grupo de aliados de Nailton acessando os documentos.
Paulo Cézar
retirou a candidatura à presidência do diretório esta semana para apoiar o
deputado federal Daniel Vilela.
Pedro Chaves
afirmou que parte dos documentos desapareceu do diretório, mas serão
reformulados e que não haverá prejuízo no cronograma das eleições do comando
estadual. "Lamentamos profundamente. Foi um fato isolado que não retrata o
clima democrático dos diretórios municipais e estadual do PMDB", afirmou.
"Isso não vai manchar a nossa eleição", completou.
O presidente
da comissão provisória disse que vai aguardar o inquérito policial para discutir
no diretório qualquer providência sobre processo interno contra os filiados
envolvidos na briga.
Líder da
Juventude do PMDB e ligado a Nailton, Pablo Rezende admitiu que o grupo estava
interessado em comprovar possíveis fraudes para beneficiar Daniel Vilela. Em
meio à discussão entre Paulo Cézar e os aliados de Nailton, um segurança do
deputado entrou na sala e atirou para cima.
Fonte: O
Popular
Nenhum comentário:
Postar um comentário