As
precipitações registradas no final de dezembro de 2015 e em janeiro de 2016 no
Oeste da Bahia foram decisivas para se ter boas perspectivas da safra 2015/2016
para as culturas de grãos e fibra na região. Foi o que apontou o 2º
levantamento, realizado na última segunda-feira (25), pelo Conselho Técnico da
Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).
Segundo os
números apresentados, nas lavouras de soja houve uma pequena redução de área
plantada. Dos 1,55 mi hectares esperados na região, o novo levantamento aferiu
apenas 1,52 mi hectares. No entanto, os números não interferiram na
produtividade do grão, já que as boas condições de plantio devem manter a média
de 56 sacas por hectare.
Nas culturas
de algodão, o panorama apurado é o mesmo que o do 1º levantamento, realizado em
14 de dezembro. A perspectiva é de que a região alcance uma produtividade média
de 270 arrobas por hectare, e previsão inicial de área de 240 mi hectares
plantados.
Já o milho
foi a cultura que mais sofreu com a estiagem ocorrida no período de plantio,
afetando a sua produtividade. O número estimado é de 135 mi hectares plantados,
chegando a uma colheita de 150 sc/ha, enquanto que no levantamento anterior a
previsão era de 163 sc/ha.
A estiagem
ocorrida nos meses de novembro e início dezembro de 2015 fez com que 10% dos
produtores da região fizessem o replantio da soja. Ao final de dezembro de 2015
e início de janeiro de 2016, as chuvas retornaram à maioria dos municípios do
Oeste da Bahia, alcançando índices pluviométricos de 450 mm, índice acima do
esperado. Este cenário contribuiu para que a cultura de soja e algodão continue
com perspectivas de produtividade comparadas com a melhor média já atingida na
região.
A
expectativa do Conselho Técnico é que ocorra uma regularidade de chuva no mês
de fevereiro, para, assim, garantir uma boa safra 2015/2016. A próxima reunião
do grupo deve acontecer no início de março, quando nova análise será divulgada.
O Conselho
Técnico da Aiba é formado por representantes de associações de produtores,
sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais
que se reúnem de acordo com os calendários de plantio e colheita das safras do
Oeste da Bahia, ou em momentos estratégicos para deliberação de assuntos
pertinentes ao setor produtivo. As previsões são feitas sempre considerando
fatores como perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e
controle fitossanitário.
Fonte: Ascom
Aiba
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