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Imagem Ilustrativa |
Ambiente
favorável, programas de incentivos e benefícios fiscais consistentes e consolidados,
acesso ao crédito e capacitação de mão de obra, apoiados na infraestrutura e na
integração logística, são alguns dos atributos citados pelo governador em
exercício e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton, para o êxito
das atividades industriais no Estado.
Em 2015, os
investimentos privados captados pelo Governo de Goiás por meio da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico (SED) atingiram a soma de R$ 1,7 bilhão. Foram
assinados 23 protocolos de intenções para instalação de novas empresas nos
setores farmacêutico, tecnológico, automotivo, mineração, indústria
alimentícia, fabricação de ração animal, refrigerantes e energéticos, água
mineral, motores, produtos de informática, metalurgia, tintas, fabricação de
produtos de papel, indústria de painéis solares e água mineral.
Os acordos
preveem criação de 20 mil vagas no estoque de empregos dos goianos. Os
investimentos contemplam 13 municípios das regiões Metropolitana, Centro
Goiano, Entorno do Distrito Federal, Oeste, Sul, Sudeste, Sudoeste, Noroeste e
Nordeste.
De acordo
com José Eliton, ao optarem por direcionarem seus negócios para Goiás, essas
indústrias reforçam a assertiva do governo quanto às políticas de
desenvolvimento e atração de investimentos. “Trabalhamos muito para que empreendedores
brasileiros e de outros países acreditassem nesse Estado. Essa é nossa
realidade atual”, comemora.
O secretário
ressalta que há características na economia goiana que reforçam essa crença e a
confiança por parte dos investidores. Os resultados da balança comercial
goiana, por exemplo, apontam superávit por 22 meses consecutivos na corrente de
comércio com grandes parceiros internacionais. “Nossos resultados seguem bem
acima da média de crescimento da economia brasileira”, atesta Eliton.
Região Metropolitana
Aparecida de
Goiânia vai abrigar a Data Vision, empresa tecnológica fabricante de
equipamentos para sinalização e alarme. Os investimentos de R$ 52, milhões,
bancados com recursos próprios, serão responsáveis pela criação de empregos
para 160 pessoas, entre diretos e indiretos.
Centro Goiano
A
Gerresheimer produzirá, em Anápolis, embalagens para a indústria farmacêutica e
de cosméticos. A gigante belga que atua no setor de fármacos vai investir cerca
de R$ 50 milhões em obras e aquisição de maquinários e equipamentos.
O diretor
geral da empresa, Wellington Lentini, afirmou em novembro último, por ocasião
da assinatura do termo de compromisso, que as operações se iniciarão entre os
anos de 2017 e 2018. Segundo ele, a escolha da região foi baseada na posição
geográfica privilegiada, a existência do polo farmacêutico e a política de
atração de investimentos oferecidos pelo Estado.
Também
localizada no centro goiano, Rialma vai sediar a FVO Brasília, fabricante de
farinha de milho e derivados para a linha animal. No empreendimento serão
investidos R$ 20 milhões e a perspectiva é de que surjam 520 novas vagas de
empregos na cidade.
Entorno do DF
Luziânia vai
receber duas empresas do setor automotivo: a CFS Indústria e Comércio de
Veículos Automotores e a Jamp Indústria e Comércio de Veículos, que estão
montando fábricas para produção de peças automotivas. Se somados, os
investimentos chegam a R$ 72 milhões, com a geração de 3.560 vagas de empregos.
A cidade vai
abrigar também uma fábrica de água mineral da Brasal. A empresa vai investir R$
46,9 milhões e 80 novas vagas para os trabalhadores goianos. A empresa é um dos
maiores grupos empresariais da Região Centro-Oeste e possui mais de 50 anos de
tradição. O grupo vem investindo no Distrito Federal e nas regiões Sudeste e
Nordeste de Goiás, Noroeste de Minas Gerais e Sul do Tocantins.
Região Oeste
Com
localização privilegiada, a Região Oeste possui fácil acesso pelas rodovias
estaduais GO-156 (pela BR-060 e GO-060) e GO-050 e fica próxima das capitais
Goiânia e Brasília, e Palmeiras de Goiás. Vai receber seis empresas. A Icegol,
fabricante de sorvetes e outros gelados, que se destaca no interior e litoral
paulista como líder de mercado em sua área, optou por trazer uma unidade
industrial para o município.
A Citrusa
Alimentos, especializada na fabricação de sucos de frutas, também vem para o
município e deve desencadear o desenvolvimento da cadeia produtiva de
fruticultura na região. O município vai abrigar, ainda, a FM Comércio de
Metais, metalúrgica com fundição; e a NovaLux, fabricante de tintas e vernizes.
No total, os investimentos podem chegar a R$ 484 milhões, com estoque de 1.800
empregos para a região.
Região Sul
A Verdy
Indústria de Motores – fabricante, montadora e distribuidora de motores
náuticos -, está direcionando seus investimentos para Itumbiara, na Região Sul.
Detentora de tecnologia inédita na produção de motores a álcool para
embarcações, a indústria vai investir R$ 18 milhões em sua unidade fabril. De
acordo com a Unidade de Atração de Investimentos da SED, o negócio vai
propiciar 170 empregos diretos e outros mil indiretos.
Piracanjuba,
também na Região Sul, está recebendo investimentos da Quality Alimentos, que
está instalando fábrica de ração animal e incubatório de aves. Serão investidos
R$ 32 milhões, com geração de 600 postos de trabalho.
A mineradora
Five Star iniciará atividades de extração de diamantes em Ouvidor e Catalão, no
Sudeste goiano, e investirá R$ 180 milhões e 60 empregos diretos. Goiás é o
terceiro polo mineral do Brasil, atrás apenas do Pará e Minas Gerais. O setor
representa cerca de 5% da produção nacional. Dentre os recursos minerais
produzidos e tratados em Goiás, merecem destaque o amianto (maior produtor da
América da Sul), níquel (maior produtor brasileiro), e, ouro, fosfato e nióbio
(2º produtor nacional).
Sudoeste
A Solis
Solutions vai montar, em Jataí, uma unidade industrial fotovoltaica para
produção de painéis solares e de soluções técnicas para o setor de energias
renováveis no Estado. Os investimentos fixos serão de R$ 250 milhões, com
geração de 500 empregos diretos e 2.500 indiretos.
Mas José Eliton
ressalta que o valor pode atingir R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos. A
empresa terá sua linha de montagem construída em área de 250 mil metros
quadrados, e vai implantar em outra área de 200 mil metros quadrados um parque
tecnológico solar que será transformado em “exposição permanente”, para mostrar
as possibilidades de uso da tecnologia solar nas áreas urbanas e rurais.
Na unidade
fabril, serão produzidas células fotovoltaicas, painéis fotovoltaicos,
inversores, transformadores, estruturas de suportes fixos, suportes móveis,
entre outros. De acordo com informações da SED, a empresa terá um prazo de 40 meses para construção de
suas instalações e início da produção industrial, porém, a comercialização já
se inicia no início de 2016, com a chegada de mercadorias importadas.
Foram
destinados, também para Jataí, os investimentos de duas outras empresas. A
Refrigerantes Arco Iris vai fabricar refrigerantes e energéticos, e para isso
está aplicando recursos na ordem de R$ 45 milhões, que vai resultar em 1.340
empregos entre diretos e indiretos. A Granja Jataí, com linha de operação de
postura e fábrica de rações, armazenagem de grãos e industrialização de ovos,
vai aplicar R$ 40 milhões no negócio. A operação vai criar mais 1.980 empregos.
Nordeste
A Avícola
Catarinense está investindo R$ 20 milhões na montagem de uma granja em São João
D’Aliança, no Nordeste goiano. A chegada da empresa na cidade vai contribuir
com 58 empregos diretos e 174 indiretos para a população local.
A chegada da
empresa australiana Orinoco Gold Limited a Faina, cidade fica na Região
Noroeste, garantiu investimentos na ordem de R$ 39,3 milhões que aplicados na
implantação de uma unidade industrial para extração, beneficiamento e fundição
de ouro. A mina deve começar a operar já a partir de 2016. A cidade, distante
200 quilômetros da capital, passará a contar com 60 novos empregos. Goiás
responde por cerca de 30% da produção nacional de ouro.
Confiança
Ao se
referir aos novos empreendimentos que Goiás está recebendo, José Eliton justifica
que as empresas estão vindo para o Estado por confiarem nas políticas do
governo, por confiarem nas consultorias de investimentos, na segurança jurídica
que o Estado externa e no ambiente de negócios que Goiás opera.
O titular da
SED acentua que na medida em que a iniciativa privada atua com desenvoltura no
Estado, que tem um ambiente de negócios propício, se observa a melhoria da
qualidade de vida da população, com a geração de empregos, com a democratização
da renda, com a emancipação das famílias que passam a ter novas perspectivas.
Com
informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado
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