Produtores do oeste da Bahia pedem estado de emergência. Estiagem semelhante ocorreu apenas em 1989 e prejuízos já somam R$ 2 bilhões
As
diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), da
Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e dos sindicatos dos
Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães e dos Produtores Rurais de
Barreiras pedem ao governo estadual a decretação de estado de emergência para
nove municípios do oeste da Bahia.
As entidades
calculam perdas de R$ 2 bilhões nas safras de grãos desta temporada, devido ao
clima.
Segundo a
Aiba, a quebra de safra chega a 33% na cultura da soja e a 39% na do milho. O
motivo são as poucas chuvas que caíram no oeste da Bahia nos meses de outubro,
novembro e dezembro, e do excesso de chuva em janeiro, seguido por 38 dias de
seca em fevereiro.
Os
municípios mais afetados são: Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio
Preto, Baianópolis, Jaborandi, Cocos, São Desidério, Riachão das Neves e
Correntina.
Outra seca
como a deste ano, registrada na região, ocorreu pela última vez em 1989.
Conforme as lideranças locais “o reconhecimento do estado de emergência vai
permitir aos agricultores, que têm, a partir de 30 de abril, o vencimento de
suas dívidas nas instituições financeiras, poderem renegociar o débito de uma
forma mais tranquila”.
Com
informações da Aiba
Comentários
Postar um comentário