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Amigos suspeitos de matar jovem encontrada em mata de Goiânia saíram juntos para lanchar após o crime, diz polícia



Os quatro amigos suspeitos de matar a jovem Ariane de Oliveira, de 18 anos, que foi encontrada em uma mata de Goiânia, saíram juntos para lanchar após o crime, conforme informou a polícia. De acordo com o delegado Marcos Gomes, que investiga o caso, os suspeitos foram a uma lanchonete ao lado de um shopping.

A vítima ficou sete dias desaparecida após sair para lanchar com amigos e teve o corpo encontrado em uma mata do setor Jaó, em Goiânia, no dia 31 de agosto. De acordo com o delegado, os suspeitos planejaram o crime um dia antes.

Três amigos dela foram presos na quarta-feira (15) suspeitos do crime. São eles: Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, Raíssa Nunes Borges, de 19, e Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18, que usa o nome de Freya.

Uma adolescente, que também era amiga da vítima, foi apreendida na tarde de quinta-feira (16). Segundo o delegado, a menina é suspeita de ter enviado mensagem à jovem para sair e dado uma facada nela.

“Ela teria dado uma facada na vítima também. Estaria junto dentro do carro”, disse o delegado.

A reportagem não conseguiu descobrir quem representa a defesa dos suspeitos para pedir uma posição sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

Segundo as investigações, eles agiram porque uma das investigadas acreditava ser psicopata e a forma que pensou de descobrir se de fato tinha algum distúrbio seria matando uma pessoa e avaliando como se sentiria depois.

A adolescente foi encaminhada à Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) e ouvida na companhia da mãe.

Pedido de perdão

A mãe da jovem, Eliane Laureano disse ao G1 que a adolescente suspeita de participar do crime enviou uma mensagem a ela pedindo perdão antes de ser apreendida. No texto enviado por meio de uma rede social, a menina de 16 anos escreveu ainda que estava no local quando o crime aconteceu e que poderia ter evitado.

“Eu sei que você quer tudo menos uma mensagem de alguém que estava lá no dia em que aconteceu, mas eu sinceramente não aguento mais a culpa me corroendo. O fato de que eu poderia ter impedido. Eu queria te pedir perdão por não ter conseguido impedir, por tudo que aconteceu e por ter sido fraca”, escreveu em trecho da mensagem.

A mãe da vítima disse que recebeu uma mensagem na noite de quarta-feira (15).

Como foi o crime

O delegado responsável pelo caso explicou como o trio se organizou para cometer o crime dentro de um carro:

Eles fizeram uma lista com três possíveis vítimas e escolheram Ariane por ela ser pequena, portanto mais fácil de segurar, caso resistisse;

Os amigos chamaram a vítima para lanchar e a buscaram em casa - Ariane havia dito à mãe que voltaria mais tarde;

Jeferson ficou responsável por levar o carro, forrar o porta-malas com sacos de lixo (para levar o corpo até o local onde ele seria deixado) e providenciar as facas;

Eles colocaram uma música sobre homicídio para tocar durante o passeio e, em um dado momento, o motorista estalou os dedos, o que a Polícia Civil descobriu que era a indicação para Ariane ser morta;

“O Jeferson era o motorista, Enzo estava no banco do passageiro e a Raíssa estava no banco de trás com a vítima. Primeiro o Enzo enforcou a vítima, depois a Raíssa deu as facadas”, descreveu o delegado.

Amigos de Ariane

Mãe da vítima, Eliane Laureano contou que conhecia os suspeitos, pois eram amigos de sua filha. No dia do crime, ela disse que a filha já estava de pijama em casa, quando eles a chamaram para sair.

“A Ariane saía muito e sempre me mandava vídeos com quem ela estava, inclusive, vídeos com eles. No dia, ela estava pronta para dormir e eles a tiraram de casa. A chamaram para morte”, lembrou.

Fonte: G1

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