MP, Polícias Civil e Militar e Guarda Municipal firmam acordo para coibir perturbação do sossego em Formosa-GO
O Ministério
Público de Goiás (MPGO) firmou termo de ajustamento de conduta (TAC) com as
Polícias Civil e Militar e a Guarda Civil de Formosa, para combater reiteradas
ocorrências de perturbação do sossego na cidade, principalmente por som
automotivo. Para isso, as instituições criaram um fluxo de ações para adoção
das medidas administrativas a serem adotadas por elas, dentro de suas
atribuições.
Caberá à
Polícia Militar o patrulhamento e apreensões
Pelo
documento, uma vez constatada a produção de poluição sonora, a Polícia Militar
deverá realizar o procedimento cabível no local da ocorrência, como a apreensão
da aparelhagem de som ou registro do auto de prisão em flagrante, se for o
caso. Também deverá apreender o automóvel. Se for inviável, deverá conduzir o
responsável para a Delegacia de Polícia.
Durante o
patrulhamento de rotina, poderá agir, em situação de flagrante, havendo
elementos suficientes que a comprove. Por fim, caso o autor da poluição não se
identifique, ou não permita o ingresso ao local da perturbação, os policiais
poderão fazê-lo.
Polícia
Civil registrará a infração penal, encaminhando-a ao Judiciário
O acordo
prevê que, nas situações de perturbação, a Polícia Civil vai lavrar o Termo
Circunstanciado de Ocorrência pela prática da infração, concluir o procedimento
e encaminhar para o Juizado Especial Criminal.
Configurada
a prática, apreender o som e, não sendo possível retirá-lo do veículo,
apreendê-lo. A sua liberação se dará apenas mediante autorização judicial, após
ouvido o MP. Caso o infrator se recuse a assinar o TCO, deverá ser registrado o
auto de prisão em flagrante delito.
Em caso de
situações de flagrante, sem identificação e sem a permissão para o ingresso no
local dos fatos, os policiais civis podem entrar no local.
Ações
também estão previstas para que Guarda Civil Municipal atue
Havendo
poluição sonora, a Guarda Civil encaminhará os responsáveis à Delegacia de
Polícia, com as devidas apreensões, podendo ingressar nos locais, em caso de
negativa.
Ministério
Público vai acompanhar o cumprimento do acordo
Caberá ao MP
acompanhar a execução do termo, mediante instauração de procedimento
administrativo. Em três meses, fará uma avaliação das ações realizadas.
O termo de
ajustamento de conduta foi celebrado nesta sexta-feira (24/9). Assinam o
documento os promotores de Justiça Ramiro Carpenedo Martins Netto e João Paulo
Cândido Oliveira; o comandante da PM local, major Jader da Silva; o delegado
regional, José Antônio Machado Sena, e o comandante da Guarda Municipal,
Francisco José Fontes Vieira.
Fonte: MPGO
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