Não há mais
como esconder! O Estado de Goiás está financeiramente quebrado. Depois do
relatório do TCE/GO apontar déficit orçamentário nas contas do estado de Goiás
na ordem de R$ 526 milhões, utilização indevida de recursos da conta
centralizadora do estado e o descumprimento de duas metas fiscais, o Governo de
Marconi Perillo teve que recorrer à chamada "suplementação de
créditos", transferindo R$ 130 milhões da Segurança Pública (dinheiro
destinado ao pagamento da folha da Polícia Militar), para pagamento de juros de
dívidas da CELG com a CAIXA.
Na época, a assessoria da Segurança Pública
disse que o dinheiro iria ser reposto, não explicando, entretanto, como se
daria essa reposição. Menos de um mês depois, o Governo de Goiás, conforme
notícia divulgada na coluna "GIRO" de OPopular deste domingo, pediu
ao TJ-GO empréstimos de R$ 80 milhões para pagar a folha do funcionalismo e
bancar outros gastos com custeio.
É possível que Perillo consiga o empréstimo,
mas se não o conseguir é provável que haja atraso no salário do funcionalismo
já em julho de 2014. De qualquer forma é muito preocupante a situação que vive
o erário estadual.
Desde que
foi citado na Operação Monte Carlo da PF e tentando se desvencilhar do
imbróglio, Perillo não tem poupado gastos com propaganda e publicidade. Foram
quase R$ 450 milhões em mídias nos três anos e meio do terceiro mandato.
Não obstante a falta de dinheiro para o
pagamento da folha, o Estado enfrenta uma verdadeira epidemia de violência,
batendo recordes e mais recordes de homicídios, latrocínios, roubos e furtos.
Sabe-se, agora, que a falta de investimentos na área da segurança,
principalmente, é fruto da má administração do dinheiro público e que houve uma
equivocada e prejudicial priorização na aplicação dos recursos do tesouro
estadual.
Perillo, no
intuito de recuperar a sua imagem, vai deixando o estado ingovernável e o
próximo Governador terá muito trabalho para colocar a casa em ordem.
Nos Opinando
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