sábado, 13 de dezembro de 2014

Prefeito de Cavalcante/GO perde mandato por se ausentar por mais de 15 dias



A Câmara de Vereadores de Cavalcante, no nordeste de Goiás, extinguiu nesta sexta-feira (12) o mandato de João Pereira da Silva Neto (PTC), que ocupava o cargo de prefeito, devido ao então administrador se ausentar por mais de 15 dias da cidade sem a autorização dos vereadores.

Após a decisão, a Casa empossou a vice-prefeita, Maria Celeste Cavalcante Alves (PSD). De acordo com a defesa do político que perdeu o mandato, ele irá recorrer da decisão.

A legislação municipal determina que o prefeito não pode se ausentar por mais de 15 dias sem ter a autorização da Câmara. Entretanto, segundo a prefeita empossada nessa tarde, Maria Celeste, João Neto deixava o município constantemente e por longos períodos, o que a motivou a entrar com uma representação, no último dia 25, contra o então administrador.

 “A cidade está abandonada. Isso é um desrespeito com a população. Eu fiz essa representação pelo clamor popular. O prefeito some e hospitais e escolas não funcionam, nossos fornecedores não conseguem receber, porque o prefeito nunca é encontrado para fazer os pagamentos”, relatou Maria Celeste. Ainda segundo a prefeita empossada, um dos motivos da ausência de João Neto é o comércio que possuiu em Aparecida de Goiânia: “Ele passa mais tempo lá cuidando dos negócios dele do que em Cavalcante”.

O advogado Reginaldo Martins, que representa o prefeito destituído, afirma que João Neto está sendo vítima de uma retaliação política por parte dos vereadores. “Em 2013, João Neto sofreu uma tentativa de extorsão por parte de alguns vereadores que exigiam R$ 250 mil para aprovar matérias de interesse do município. Ele filmou e fez uma denúncia criminal contra os vereadores. Desde então ele sofre essa retalhação”, explicou.

Ainda segundo o defensor, existem provas de que João Neto estava no município durante todo tempo e jamais se ausentou por mais de 15 dias de Cavalcante.

Sobre a acusação de que administraria um comércio em Aparecida de Goiânia, o advogado explica que, na realidade, a gestão do estabelecimento é feita por familiares do político. Martins afirma que já está preparando um pedido de recurso para derrubar a decisão dos vereadores.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Após seis dias de buscas, bombeiros encontram corpo de menina que sumiu em riacho enquanto brincava com o irmão, em Guarani de Goiás

  Após seis dias de buscas, os bombeiros encontraram o corpo da menina Tamires Alves dos Santos, de 4 anos, nesta segunda-feira (3). Ela sum...