terça-feira, 30 de dezembro de 2014

IMB divulga estudo social sobre idosos em Goiás.



O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan) elaborou estudo com o objetivo de compreender a realidade dos idosos em Goiás.

 No trabalho, esse grupo populacional é formado por pessoas acima de 64 anos de idade considerando sua heterogeneidade socioespacial.

O objetivo do estudo do IMB/Segplan é oferecer subsídios às ações e políticas públicas que contemplem distintas realidades e, assim, garantir melhor qualidade de vida para os idosos goianos.

 Nesse sentido, são analisadas questões como a feminização da velhice, o quadro educacional e de trabalho, as causas de mortes e as condições de moradias dos idosos. Além disso, foi feita a espacialização de alguns dados pelas microrregiões do Estado.

A transição demográfica desencadeada pela diminuição da mortalidade e da natalidade a partir da década de 1950 possibilitou a alteração da composição populacional. Nesse cenário, houve o aumento da longevidade e a consequente elevação do número de pessoas com 65 anos ou mais. O envelhecimento da população brasileira, portanto, é algo real e que seguirá em constância por um longo período. Essa constatação do trabalho é corroborada por dados da IBGE (Censo Demográfico e Pnad), além das projeções populacionais do IMB.

Idosos

Os idosos no Estado de Goiás eram 2% da população em 1970 e passam para mais de 6% em 2010. O crescimento da participação desse grupo deve continuar nas próximas décadas, com estimativa de alcançar 11,4% em 2030. O aumento dos idosos e a redução da fecundidade feminina resultarão num acelerado processo de envelhecimento da população, sendo que haverá em 2030 mais de 65 idosos para 100 crianças.

Os pesquisadores do IMB/Segplan destacam a feminilização da velhice. Em Goiás, no ano de 2010 as mulheres representavam 52,4% dos idosos e elas serão 55% em 2030. A participação das idosas aumenta na medida em que a idade avança: em 2010 elas, por exemplo, eram 58% daqueles com 90 anos ou mais e serão 61% em 2030.

Outra questão trazida pelo estudo diz respeito à morte dos idosos. Os falecimentos estão concentrados em apenas três tipos de doenças, havendo diferenças regionais no Estado das causas de mortes desse grupo populacional. A compreensão das diversas dimensões que envolvem os idosos permite o enfrentamento da realidade de forma a não considerar a velhice como algo penoso, mas como uma possibilidade de ganhos sociais.

Fonte: Goiás Agora

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