Pelo valor
de R$ 30 mil por dois anos, o Estado contratou um sistema de voucher digital,
para auxiliar na gestão de horários de visitação e do número de pessoas em
determinada área ambiental.
Haverá
cobrança de taxa. Inicialmente, a intenção é disponibilizar para Pirenópolis,
Alto Paraíso, Cavalcante, Mambaí e Formosa, mas os cinco municípios ainda devem
criar lei para regulamentar a matéria, segundo o gerente de Produtos e Projetos
Turísticos da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), João Lino.
Os cinco
municípios apresentam maior demanda por atrativos naturais, de acordo com a
Goiás Turismo. Pela proposta, os turistas passarão a pagar para fazer as
visitas. O valor pode variar de acordo com a cidade. Na prática, eles
comprariam o tíquete de acesso a trilhas e cachoeiras, como já ocorre no Parque
Nacional da Chapada dos Veadeiros. “Lá existe isso para a trilha de acesso a
Cachoeira de Sete Quedas”, afirma, admitindo que há risco de haver resistências
por parte de empreendimentos particulares, que concentram boa parte das
cachoeiras no Estado. “Vai gerar muita resistência", acredita.
As unidades
ambientais, de acordo com ele, terão limitação de pessoas e farão pagamentos de
impostos. “Muitos ganham dinheiro usando bem natural da União sem se preocupar
com a preservação”, afirma.
Lino diz que
o Estado tem buscado parceria para oferecer consultoria aos gestores municipais
e aos donos de empreendimentos particulares. As pessoas comprariam o voucher em
agências, pela internet, ou no próprio local, com emissão de seguro de vida. “É
como se fosse o acesso a um grande parque. Só que as agências comercializam o
voucher e a distribuição de recursos e informações”, acentua.
Fonte: O
Popular
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