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Mambaí/GO alia natureza e aventura com turismo de base comunitária




No Nordeste de Goiás, divisa com a Bahia e pertinho de Minas Gerais, um destino turístico, ainda desconhecido até da maioria dos goianos, desenvolve-se e distribui riqueza entre a população graças às belezas naturais e ao rígido controle de visitação dos atrativos. A natureza caprichou em diversidade e opções oferecidas aos turistas. Mambaí é guardião de alguns dos maiores tesouros naturais do estado.

São cachoeiras, lagos e cânions, além de um conjunto de cavernas. Todos os atrativos são cuidadosamente explorados pelos moradores, verdadeiros “fiscais’’ da Área de Proteção Ambiental Nascentes do Rio Vermelho. A região de Cerrado, tem o turismo de base comunitária como promessa de desenvolvimento aliado a outras atividades de menor impacto ambiental como a agricultura familiar e o extrativismo.

A cachoeira do Funil, a mais visitada de Mambaí e principal atrativo local, é fonte de renda para 17 famílias de um assentamento de reforma agrária. “É uma poupança para os assentados. Eles investem na agricultura família, gerando mais produção e riqueza para o município”, reconhece o secretário municipal de Turismo, Junior Queiroz.

O valor dos ingressos ainda é partilhado com as agências de turismo e condutores nativos que levam os visitantes pela trilha que atravessa a reserva ambiental do assentamento e passa por dentro de uma caverna até a cachoeira. No local, onde o rio Ventura despenca de uma queda de 20 metros e mergulha no interior da caverna, forma-se uma espécie de funil e, além de banho de cachoeira, é possível fazer cascading (rapel em cachoeira) e pêndulo, aumentando a adrenalina do passeio. Os turistas ficam deslumbrados com a beleza escondida na mata.

Pertinho dali, uma tirolesa risca o céu sobre o Cânion do Riacho das Dores a mais de 100  metros de altura. O turista tem a sensação de voar contemplando a natureza por um ângulo diferente. Quem busca mais aventura pode descer o penhasco de rapel ou escalar o paredão. Há quem prefira apreciar toda a beleza do cânion sem tirar os pés do chão, curtindo a paisagem do alto, em um dos mirantes na rocha.

Outra opção é fazer a trilha que leva ao interior da Lapa do Penhasco e entrar na caverna enfrentando a correnteza do riacho, outro afluente do rio Vermelho. Dentro da caverna, o espetáculo fica por conta do foco das lanternas nos espeleotemas que decoram o teto e paredes como estalactites, estalagmites, colunas e cortinas, entre outras formações decorrentes do gotejamento e infiltrações. Esses são apenas alguns dos atrativos do destino que fica a 300 km de Brasília e 500 km de Goiânia.

A cidade, com aproximadamente sete mil habitantes, já sente os efeitos positivos do turismo sustentável, uma das formas mais democráticas de distribuição de renda. Os dez meios de hospedagem entre pousadas, hotéis e camping chegam a lotar nos feriados prolongados e festividades como o dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição, comemorado no dia 08 de dezembro.

O turismo de experiência também movimenta o comércio. Os visitantes começam o dia com um passeio pela feira onde encontram, desde produtos da roça até os extraídos do Cerrado. São doces, queijos, castanhas e frutos típicos da região. À noite é a vez dos bares e restaurantes receberem os visitantes. São pelo menos dez opções onde predominam pratos caseiros com tempero típico da cozinha goiana. Um dos ingredientes preferidos é o pequi, fruto típico do Cerrado presente no arroz, galinhada, pastas e conservas.




Fonte: Ministério do Turismo

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