segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Posicionamento do Sindicato dos médicos de Goiás (Simego) sobre os altos salários e as condições de trabalho.



O popular divulgou na mesma reportagem sobre os altos salários dos médicos, o posicionamento do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) e do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).

O posicionamento do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) e do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) é claro: que o médico só aceite trabalhar, independente de qualquer coisa, em local que dê condição mínima de trabalho e que o vínculo seja formal, de acordo com as leis trabalhistas ou por concurso público e não por vínculo temporário.

“Todo o resto é considerado contrato precário. Algumas prefeituras passaram a exigir que médicos se tornem pessoas jurídicas para serem contratados, fugindo completamente das garantias trabalhistas”, critica o presidente do Cremego, Erso Guimarães, referindo-se ao modelo de credenciamento.

O presidente do Simego, Rafael Cardoso Martinez, diz não ter notícia, neste momento, de nenhum concurso público em cidades do interior com vagas oferecidas para médicos.

Para ele, do jeito que as relações contratuais estão sendo estabelecidas, ficou muito cômodo para os gestores. “Recebemos com frequência histórias de colegas contratados precariamente e que a prefeitura não honra o valor acertado”, relata. Acontece, ainda, do profissional sofrer pressão política por parte do prefeito que, ao pagar um salário alto, se acha no direito de cobrar favores e prestação de serviços para eleitores. “Amigos nossos já tiveram experiências nesse sentido. O contrato é por relação unilateral: ‘Se você não me apoiar, vou te demitir’. Mais ou menos assim.”

Para Erso Guimarães, não é salário alto que vai fixar o médico no local, mas condições de trabalho e segurança trabalhista, com férias, 13º, abono salarial, indenização trabalhista, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outros direitos, que, no caso de pessoa jurídica, não precisam ser garantidos. “Tem médico para trabalhar. Só falta tornar atrativo, com concursos, plano de carreira e estabilidade. Salário alto não é o único elemento, tampouco o atrativo mais importante para poder tirar os médicos dos grandes centros e levar para o interior”, afirma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Após seis dias de buscas, bombeiros encontram corpo de menina que sumiu em riacho enquanto brincava com o irmão, em Guarani de Goiás

  Após seis dias de buscas, os bombeiros encontraram o corpo da menina Tamires Alves dos Santos, de 4 anos, nesta segunda-feira (3). Ela sum...