O juiz
Fernando Ribeiro de Oliveira (foto) julgou cinco réus e extinguiu a
punibilidade de um outro que morreu na prisão, dos 14 envolvidos na Operação
Avalanche, que desmantelou uma organização que comandava o tráfico de drogas
nos Municípios de Formosa e Campos Belos.
A sentença
foi proferida durante a realização da 4ª edição do Programa Justiça Ativa em
Campos Belos, de 1º a 4 de dezembro.
Neste mesmo
evento, a juíza Raquel Rocha Lemos, também sentenciou cinco reús desta
operação, uma vez que o processo foi desmembrado, "tamanha a sua
repercussão social", observou a magistrada. De igual modo, extinguiu a punibilidade
de uma ré, em atendimento ao art. 107, I, do Código Penal. Eles foram
condenados por associação criminosa e tráfico ilícito de drogas (artigos 35 e
33 da Lei nº 11.343/06).
Foram
sentenciados pelo juiz Fernando Ribeiro os seguintes réus com as respectivas
penas: Rafael Gomes de Castro, Leonardo Ramalho dos Santos, Gutemberg de Souza
Neres, oito anos e dois meses de reclusão e 750 dias multas, em regime
inicialmente fechado; Camila de Sousa Athayde e Adriana Rodrigues da Silva,
seis anos e cinco meses e 750 dias multa, em regime inicialmente semiaberto.
Foi extinta a punibilidade do acusado José Viera de Carvalho Filho.
A somatória
das penas de cada um, na sentença da juíza Raquel Lemos, ficou assim: Deidison
Ramalho da Silva Batista, 22 anos e 3 meses e 6 dias de reclusão e 2.149 dias
multa, em regime inicial fechado. Simone Saraiva, seis anos e cinco meses de
reclusão e 750 dias multa, em regime inicialmente semiaberto. Também em igual
regime, Marcileny Rodrigues Ramalho, seis anos e cinco meses de reclusão e 875
dias multas; Maxsuel Ferreira de Moura e Luis Eduardo da Silva Marinho, seis
anos e cinco meses de reclusão e 750 dias multas, cada um, em regime
inicialmente semiaberto e extinta a punibilitade de Sandra Saraiva Garcia e
Rocha.
Os dez
sentenciados tiveram suspensos seus direitos políticos equanto durarem os
efeitos de suas respectivas condenações, observaram os juízes.
Conforme a denúncia
do Ministério Público, tudo começou a ser descoberto com a prisão de Donizete
Soares da Silva, em 5 de setembro de 2013, em razão de cumprimento de mandado
expedido pela 8ª Vara Criminal da comarca de Goiânia.
Os
envolvidos no esquema foram identificados por meio de interceptação telefônica
e todos presos.
Fonte: TJGO
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