Coronavírus: Atendendo ao MP, Diocese de Formosa-GO cancela carreata da Festa do Divino Espírito Santo
Acolhendo
recomendação do Ministério Público de Goiás (MP-GO), a Diocese de Formosa
cancelou a tradicional carreata que seria realizada nesta sexta-feira (22/5)
como programação da Festa do Divino Espírito Santo na cidade. No ofício enviado
à promotora de Justiça Andrea Beatriz Rodrigues de Barcelos, titular da 6ª
Promotoria da comarca, o bispo diocesano, Dom Adair José Guimarães, e o padre
João Manoel Lopes explicaram ao MP que, em atendimento ao que foi recomendado,
a forma de realização do evento foi modificada.
Assim,
detalham, a alvorada será realizada sem a participação dos fiéis em seus
carros; apenas um trio elétrico passará pelas ruas da cidade, fazendo as
orações e cânticos tradicionais e levando as bênçãos à população.
O documento
também comunicou que essa mudança no evento será amplamente divulgada nos meios
de comunicação social, nas redes sociais, no site da Diocese e nas rádios
locais. A Diocese destacou ainda que solicitará que a Guarda Municipal faça o
acompanhamento do trio elétrico, de forma a não permitir que carros sigam o
veículo, zelando pelo cumprimento dos decretos que vedam aglomerações.
Na
recomendação, a promotora Andrea Beatriz Barcelos recomendou o cancelamento das
festividades presenciais do Divino Espírito Santo, em especial da carreata
agendada para esta sexta-feira, como medida preventiva aos riscos à saúde
pública em decorrência da pandemia pelo novo coronavírus e em obediência às
normas aplicáveis. E orientou ainda que fosse dada ampla publicidade do conteúdo
da recomendação, para ciência de todos.
A promotora
ponderou, no documento, que a realização da festividade no formato de carreata,
apesar de todos os alertas e orientações da Diocese, trazia riscos e poderia
servir de incentivo à aglomeração de pessoas em veículos de forma coletiva, já
que nem todos dispõem de carros. Andrea Barcelos pontuou ainda que é um tipo de
evento que causará, inevitavelmente, grande aglomeração, com possibilidade de
desobediência individual das recomendações, o que colocaria em risco a saúde
pública. A promotora lembrou que, em outros anos, foi possível presenciar fiéis
fazendo a romaria a cavalo, em grande proximidade uns dos outros
Fonte: MPGO
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