Governador
Ronaldo Caiado determina pulverização do crédito para estimular crescimento de
micro, pequenas e médias empresas, que terão R$ 748 milhões do FCO até o final
de 2021. “Voltamos os olhos para que o investimento chegue ao cidadão tirador
de leite, criador de frangos, suínos, pequenos plantadores de hortaliças e
mandioca”, afirma. Aprovadas 97
cartas-consultas para empréstimos que totalizam R$ 112,02 milhões
Em
cumprimento à determinação do governador Ronaldo Caiado, na última ordem
aprovada pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) 90,4% (R$ 101,26
milhões) dos recursos foram destinados a empreendimentos de pequeno e
pequeno-médio portes, sendo R$ 19,07 milhões para oito empresas e R$ 82,12
milhões para 79 produtores rurais.
O presidente
do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), César Moura, aprovou 97
cartas-consultas do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO)
para empréstimos a atividades do setor empresarial e rural, que totalizam R$
112,02 milhões.
Visando a
nova preferência do CDE/FCO de aprovar incentivos para empreendimentos de mini
a pequeno-médio porte dos 62 municípios goianos prioritários, definida pelo
governador na última aprovação de cartas-consultas, em 11 de junho, os
financiamentos contemplam 50 municípios que, com o fortalecimento das
atividades, têm previsão de abertura de 186 vagas de trabalho, sendo 39 pelo
setor empresarial e 147 do rural.
“O dinheiro
mais barato não pode ser destinado àqueles que têm a capacidade de contrair
empréstimo com os grandes bancos do Brasil ou internacionais”, defendeu o
governador. “Voltamos os olhos para que o investimento chegue ao cidadão
tirador de leite, criador de frangos, suínos, pequenos plantadores de
hortaliças e mandioca”, afirmou.
Duas empresas
e oito produtores de porte médio foram contemplados, com o respectivo montante
de R$ 3,97 milhões e R$ 6,94 milhões. Nenhum empreendimento de grande porte
recebeu parecer positivo para solicitação de financiamentos, que serão
destinados para aquisição de equipamentos e matéria-prima, construção civil,
implantação de usinas fotovoltaicas, correção de solos para plantio e capital
de giro. Também financiam matrizes, irrigação, eletrificação, pastagens,
atividades da produção de soja e milho, bovinocultura e suinocultura.
Titular da
Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), José Vitti, disse que a
priorização dos recursos para micro e pequenos empresários será responsável por
pulverizar os empréstimos em Goiás, levando o desenvolvimento para todas as
regiões. “O FCO é um instrumento de promoção do desenvolvimento do Estado. Por
meio desse crédito é possível promover o crescimento regionalizado”, disse
Vitti.
A
pulverização dos recursos do FCO, segundo o titular da SIC, faz justiça com os
pequenos empresários do campo e da cidade que, historicamente, tinham
dificuldades de acesso a esse crédito, fundamental para regionalizar o
desenvolvimento do Estado. “O governador Ronaldo Caiado tomou uma decisão
absolutamente correta. Sabemos que são os pequenos negócios os responsáveis
pela grande maioria dos empregos no País. Nada mais justo do que ajudá-los
nesse momento”, afirma Vitti.
Crédito
para o campo
Com essa
mudança de foco dos recursos do FCO, micro, pequenas e médias empresas e
produtores rurais terão R$ 748 milhões do fundo, em Goiás, até o final de 2021.
Dos R$
112,02 milhões recém-liberados pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado
(CDE), cerca de 79% são direcionados ao setor rural. Foram R$ 89,07 milhões
aprovados para 87 cartas-propostas de 45 municípios goianos.
A Secretaria
de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) realiza análise
técnica de cartas-consulta de valor igual ou superior a R$ 500 mil para
financiamentos rurais com recursos do FCO, que são direcionadas à apreciação do
CDE. Na avaliação do secretário Tiago Freitas de Mendonça, a diversidade de
itens financiados mostra que o produtor rural goiano tem investido em
equipamentos e melhorias, desde a produção até o seu plantel, de maneira a
crescer a produção já existente no Estado.
“São itens
fundamentais para o desenvolvimento do nosso setor agropecuário, aos quais o
Governo de Goiás tem facilitado o acesso. Além de fazer crescer a produção, vão
gerar riqueza e renda para o produtor, criar novos postos de trabalho,
melhorando as condições de vida das localidades em que essas atividades são
executadas”, complementa.
“O agro
goiano cria novos postos de trabalho e permite a geração de renda entre as
famílias, especialmente na agricultura familiar. Com isso, é possível
movimentar a economia dos municípios e estimular o fortalecimento de várias
cadeias produtivas no Estado”, acrescenta Tiago Mendonça.
Força aos
pequenos
Desde 2019,
o Governo de Goiás implanta políticas de apoio aos pequenos e médios
produtores, com atenção voltada para a agricultura familiar e o mercado
interno. “Temos que produzir cada vez mais, avançar no cultivo e levar comida
para a mesa da população daqui e de fora”, ressalta o governador Ronaldo
Caiado.
No Estado, o
FCO é gerido pelo Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste
(Condel/Sudeco), e envolve as secretarias de Estado da Retomada, de Indústria,
Comércio e Serviços (SIC) e Seapa.
“O FCO saía
para quatro, cinco. Eram R$ 200 milhões para um, R$ 300 milhões para outro, R$
500 milhões para um terceiro. Isso acabou. Agora o FCO deve combater as
desigualdades regionais e dar apoio aos pequenos e médio produtores, que não
têm capacidade de tirar dinheiro em banco”, concluiu Caiado.
Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) e
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) - Governo de Goiás

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