Gouveia criará comissão para coordenar Consórcio Intermunicipal de Saúde de Goiás no Nordeste do Estado
O prefeito
municipal de Posse, José Gouveia, e a secretária municipal de Saúde, Rosana
Tonhá, vão criar nos próximos dias uma comissão, a ser formada por mais dois
prefeitos e secretários de saúde, para agilizar a criação do Consórcio
Intermunicipal de Saúde do Nordeste de Goiás.
A informação
é da secretária Tonhá, que coordenou na tarde desta terça-feira, a primeira
reunião de criação do Consórcio, que foi conduzida pelo representante da
Secretaria Estadual de Saúde, Daves Soares Silva, assistente técnico da SES e
coordenador dos consórcios públicos.
De acordo
com o prefeito José Gouveia, apenas os municípios de Posse e Guarani já
aprovaram a Lei Municipal necessária para a criação do consórcio e estão com
todos os documentos necessários para esta instituição. No total 11 municípios
deverão fazer parte deste Consórcio e eles têm até o final do ano para aprovar
a Lei e preparar a documentação.
Posse é
destaque no atendimento em Saúde na Região Nordeste do Estado, avaliou Soares.
De acordo com os dados da própria Secretaria Estadual de Saúde, Posse
encaminhou em 2013 somente 14.325 pessoas para atendimento em outras
localidades, como por exemplo, Goiânia, enquanto fez o atendimento no próprio
município de 147.396 pessoas.
Esta foi a
primeira reunião realizada no Nordeste e contou com as presenças, além de
Gouveia, dos prefeitos David Moreira, de Alvorada do Norte; Javan Júnior, de
Mambaí; Volnei Momoli, de Guarani; José Neto, Simolândia; Andréia Depollo, de
Damianópolis e Dourinha de Souza, de Sítio d’Ábadia.
Segundo
Daves Soares, as demandas na área da saúde são sempre maiores que as receitas
para todos os municípios. Ele afirmou que um dos principais objetivos do
Consórcio é fazer com que os recursos cheguem de forma transparente para as
prefeituras, “que hoje muitas vezes não têm a visão do quanto gastam e quanto
recebem com a Saúde”.
Soares
afirmou que o maior gargalo hoje na área da saúde é o atendimento dos
procedimentos de média complexidade, já que nas urgências e emergências não há
problemas e os municípios têm atuado na atenção básica, onde a economia a ser
propiciada pelo consórcio deverá ter maior aplicação. “Existem recursos, o que
falta é chegar aos municípios”, avaliou.
CCS/Posse
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