quarta-feira, 25 de maio de 2016

Deu no G1: São Domingos/GO: Vereadores escolherão novo prefeito, que ficará no cargo até janeiro



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a realização de eleições indiretas para a escolha de um novo prefeito em São Domingos, região nordeste de Goiás.

Desde 2012, quando foi realizado o último pleito municipal, três mandatários foram destituídos do poder por crimes eleitorais.

Ainda não há uma data para a escolha do novo administrador.

A decisão foi tomada em sessão realizada na noite de terça-feira (24). Atualmente, quem governa a cidade é o vice-presidente da Câmara, Herculanito Lima.

A ação foi proposta pelo promotor de Justiça Douglas Chegury, do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). Ele explica que ainda é preciso definir como o processo será feito.

"A partir da publicação do acórdão, o que deve ocorrer até segunda-feira (30), o TSE vai oficiar o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), que irá organizar as eleições e definir questões como tempo de campanha e se a votação será secreta", disse.

A realização de novas eleições diretas tinha sido definidas em julho do ano passado, mas cerca de uma semana antes, o TSE suspendeu a decisão até que o processo fosse julgado em definitivo,o que aconteceu agora.

Por motivos de "razoabilidade", o TSE entendeu não ser necessária neste momento a realização de uma eleição direta, com votos da população. Por isso, a escolha será feita de forma indireta, através dos votos dos nove vereadores.

O novo prefeito assumirá um mandato temporário até o dia 31 de janeiro. No dia seguinte, ele irá passar o cargo para o candidato eleito no pleito de outubro.

Entra e sai

Os problemas em São Domingos começaram em maio de 2013, quando o então prefeito eleito Oldemar de Almeida Pinto Filho (PMDB), e o vice, Domingos Jacinto Oliveira Neto (PT), foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Ambos foram acusados de compra de votos e abuso de poder.

Novas eleições suplementares foram marcadas e em julho do mesmo ano, Etelia Vanja Gonçalves (PDT) foi sagrou-se vencedora por uma diferença de apenas 14 votos. No entanto, em maio de 2015, ela e o vice, Ruy de Oliveira Pinto, também foram destituídos após serem condenados por captação ilícita de votos e de recursos de campanha.

No lugar dela, havia entrado Jovita Ribeiro da Silva, presidente da Câmara. Porém, assim como seus antecessores, ela foi afastada pela Justiça em uma ação de improbidade administrativa, onde foi acusada de corromper testemunhas e destruir provas. Desde então, o vice- presidente da Casa, Herculanito Lima assumiu temporariamente.

Fonte: G1

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