Vencer custe
o que custar, neste ringue eleitoral, a vitória nas urnas parece ser alcançada
no grito, no braço, pelo uso do poder em suas diferentes formas.
Seja pelo
uso do poder econômico pela compra de votos ou por tantas artimanhas baixas e
descomprometidas com a ética, no jogo do “vale tudo” tudo vale para desbancar
os outros candidatos.
Neste
sentido, a disputa eleitoral se torna uma carnificina desleal, amoral,
antiética, construída num campo em que valores como verdade, justiça e espírito
coletivo parecem caducar na busca pelo poder.
Outro
aspecto que aparece no interior dessa disputa eleitoral é o espetáculo. As
eleições se tornam um show, algo distante do campo da seriedade.
De um lado,
os candidatos procuram chamar atenção a todo custo, das mais diferentes e
bizarras formas.
De outro,
por sua vez, esses mesmos eleitores, como plateia ávida por “pão e circo”,
ficam vislumbrados por festas, pelas rodadas de cerveja ou mesmo por benefícios
particulares prometidos no grande comércio eleitoral no momento, onde cidadãos
se tornam clientes e quatro anos do seu futuro social são trocados por
mesquinharias passageiras.
Tudo isso
sem contar com a utilização das mentiras e até da intimidação como recurso para
se conquistar o apoio do despreparado cidadão que, mesmo não sabendo o poder
que tem numa eleição, bate no peito, ri e zomba a todos ao seu lado quando o
seu “representante” corrupto vence as eleições.
O tempo é de
incertezas. O futuro nos reserva pessimismo. Não há projetos, a economia
encolhe e os políticos demonstram ser do tipo “não estou nem aí”. É revoltante.
São muitos problemas sem perspectiva de resolutividade.
Enquanto
isso os políticos se preparam para as eleições municipais, com o objetivo de
chegar ao poder, o povo, a o povo deixa para depois. Vale tudo pra vencer as
eleições.
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