É chegada a
hora. Em nossas mãos, ou melhor, em nossos dedos reside a responsabilidade para
com o nosso estado.
Domingo, dia
05/10, é o limiar de uma nova era ou a continuidade de um tempo novo que
envelheceu com os vícios que o poder inevitavelmente carrega consigo.
Ninguém
melhor do que o tempo para contar a história. E esse exímio e verdadeiro
contador de história mostra-nos um Goiás que precisa ser mudado, que precisa
ser repaginado, retomado na essência da boa política e da boa administração.
Goiás precisa
apartar-se dos esquemas criminosos arraigados numa administração que perdeu-se
na vaidade e arrogância de um ex-democrata que hoje flerta com a tirania.
A situação do estado, com as maiores taxas de
homicídios da história, um sistema prisional falido, a saúde terceirizada e
distante do cidadão, uma polícia desmotivada, os professores vilipendiados na
sua sagrada missão de ensinar e a falta de perspectivas de soluções para os
problemas que efetivamente atormentam o povo goiano, é a deixa para a mudança.
Não há que
temermos a quebra de paradigmas. O próprio Marconi é vítima da perpetuação no
poder. O poder o corrompeu. E a prova são os processos a que responde no STJ,
principalmente aquele que o investiga por suposta participação no esquema
Cachoeira.
A democracia se constrói com alternância e só
nos regimes de exceção é crível alguém governar por 20 anos ininterruptos, como
pretende Perillo aqui em Goiás. A mudança é salutar para que tenhamos chances
de construir um Goiás melhor, menos violento e com perspectiva de vida para
nossos filhos, netos e bisnetos. O continuísmo nos afasta da esperança. Que
Deus ilumine a todos!
Texto:
Cloves Reges Maia
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