Segundo a
tradição oral local, os primeiros colonizadores foram dois irmãos portugueses,
Domingos e José Valente, vindos de Salvador - Bahia em busca de ouro, trazendo
dentre outras coisas, uma imagem de São Domingos de Gusmão, fato contestável,
uma vez que inexistem documentos que comprovem tal afirmação.
Conta-se que
a referida imagem foi trazida no lombo de um muar por uma escrava que em troca
recebeu a carta de alforria. A imagem deu origem aos nomes do principal rio da
região e do próprio município.
Pesquisas
recentes comprovam que a região foi ocupada primeiramente por criadores de
gado, que chegaram ao local em busca de animais que fugiam dos currais
localizados em fazendas próximas ao Rio São Francisco, em busca da vasta
alimentação existente nas verdes planícies às margens do Vão Paranã.
Entretanto,
esses criadores nunca chegaram a fundar um centro urbano. Assim, a região onde
se localiza o município, entre os rios São Francisco e o rio Paranã (rio
Tocantins), passou por um processo de ocupação diferente do ocorrido em outras
partes de Goiás.
Foi vila de
Arraias (atualmente Tocantins) até 1854, quando da sua emancipação política.
São Domingos deu origem a outros municípios como Posse (Goiás). Iaciara,
Divinópolis de Goiás e Guarani de Goiás.
Os padres
jesuítas também tiveram sua parcela de colaboração na formação do povoado.
Foram eles os responsáveis pela construção da primeira escola no povoado. Em
1937 foi construído o Seminário da cidade, prédio restaurado pelo patrimônio
histórico do município. A Igreja da Matriz de São Domingos (Construída
provavelmente em 1907), situada na parte antiga da cidade, também constitui um
dos símbolos mais marcantes da história da cidade.
Assim como
municípios vizinhos, São Domingos possui características peculiares como a
forte presença cultural nordestina, motivada sobretudo pela proximidade com a
Região Nordeste do Brasil.
Mais
recentemente a região atravessou uma nova fase no que diz respeito à exploração
da terra e à cultura: o crescimento significativo da presença de sulistas
(paranaenses, catarinenses e gaúchos) que chegaram à região na década de 1980
atraídos pelo baixo custo das terras.
Dessa forma, São Domingos firma-se como uma
região de fronteira com presença dos mais variados tipos de brasileiros:
goianos, baianos, mineiros, cearenses, paranaenses, catarinenses,
pernambucanos, paraibanos, etc.
Anualmente
no mês de agosto entre os dias 1º a 4, é celebrado a festa do padroeiro da
cidade de São Domingos (São Domingos de Gusmão) onde a cidade fica repleta de
pessoas para a "levantada do mastro" (poste de madeira onde é
colocada uma bandeira do santo em seu topo) em homenagem ao santo espanhol.
Entre os
dias 05, 06, 07 ocorre a Festa do Bom Jesus da Lapa de Terra Ronca, é uma
tradição do início do século e reúne moradores das cidades vizinhas e romeiros
de Goiás, Tocantins e Bahia. São realizadas romarias com mais de 10 mil pessoas
que acreditam nos poderes milagrosos da gruta. Barracas com bebidas, comidas
típicas e artesanato cobrem a estrada que leva à caverna.
O município
tem como principal atividade econômica a agropecuária, com destaque para a
pecuária bovina e à agricultura de subsistência.
O potencial turístico do município, ainda
pouco explorado, é outro elemento importante para a economia local, incentivado
principalmente pelas riquezas naturais existentes ali: Complexos de cavernas
(Parque Estadual Terra Ronca) , áreas de preservação ambiental (Floresta
Nacional da Mata Grande), nascentes, rios, cachoeiras e o belo lago que
circunda a sede do município.
Existe uma
forte dependência da economia local em relação às fazendas agrícolas instaladas
pelos sulistas na Serra Geral, divisa com os municípios baianos de São
Desidério e Correntina, geradoras de empregos para boa parcela da população
dominicana.
São Domingos
gera cerca de 95% da energia consumida pela região Nordeste goiano através da
Usina Hidrelétrica de São Domingos, que deu origem ao Lago de São Domingos, grande
atração turística da cidade.
Conhecida
internacionalmente pelas suas grutas e cavernas, a região guarda encantos que
atraem turistas do mundo inteiro. Destacam-se as grutas de Terra Ronca,
Angélica e São Mateus consideradas as maiores. As famílias tradicionais de São
Domingos são: A Pinheiro, a Valente; a Santa Cruz e a Chaves.
Conhecida
como terra de povo hospitaleiro e pacífico, a cidade é berço de um considerável
número de personalidades regionais: Dois deputados, João Honorato Pinheiro e
Diógenes Honorato Pinheiro (início do século XX) e do deputado Pedro Pinheiro
Chaves, atualmente deputado federal pelo PMDB .
O bom humor
é uma característica marcante do dominicano. Os apelidos familiares são
inúmeros: Folha, Pequi, Raposa, Barrela, Barrão, Cangalha, Chedéia, Cururu,
Maribonde, etc.
Fonte: Wikipédia,
a enciclopédia livre.
Em meados de 1987, minha mãe Maria Helena( Marilene),conheceu um homem chamado Wilson que trabalhou na construção da ponte de São Domingos ele era encarregado minha mãe foi para Barreiras e estava grávida dele ao voltar ele tinha se mudado ela não teve notícia dele.
ResponderExcluirSe alguém sabe de alguma informação sobre essa pessoa, alguém q trabalhou nessa época lembra desse cara gostaria de mais informações,agradeço por mim informar :( .
E-mail. Dani.niellasan@gmail.com