domingo, 12 de outubro de 2014

Monsanto terá que indenizar produtor de algodão do Oeste baiano.

Walter Horita


Após pagarem US$ 240 por hectare em royalties à Monsanto para se livrar da lagarta helicoverpa, alguns produtores de algodão do oeste baiano que usaram no último ciclo, o 2013/14, variedades de sementes da empresa com a nova tecnologia resistente a lagartas, a Bollgard II RR Flex (conhecida com Bt2), depararam-se com um fato inesperado. Ao beneficiar o algodão, em vez de 40% de fibra, obtiveram um percentual bem mais baixo: em média de 35%.

Eles agora negociam com a multinacional uma indenização. A Monsanto não revelou a qual montante deve chegar o ressarcimento, mas cálculos do mercado indicam que deve ficar entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões, um pouco abaixo dos cerca de R$ 15 milhões que a empresa teria faturado na mesma safra com os royalties cobrados da tecnologia na Bahia.

O gerente de marketing de algodão da Monsanto, Eduardo Navarro, disse que a empresa acompanha os produtores que usaram as sementes desde que apareceram os primeiros relatos, ainda em julho deste ano. A safra 2013/14 marcou a estreia no país dessa tecnologia, que foi incorporada em quatro variedades produzidas pela Delta Pine, empresa de sementes controlada pela múlti.

Foram produzidas e vendidas sementes suficientes para plantar 60 mil hectares com a tecnologia em 2013/14. Em torno 31 mil hectares foram cultivados em Mato Grosso e 29 mil, na Bahia – respectivamente, o primeiro e o segundo maiores produtores nacionais da pluma.

Veja o complemento da informação no Jornal Expresso

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