O acidente
que vitimou o cantor Cristiano Araújo interrompeu também uma trajetória
ascendente de sucesso.
Se ainda não gozava da popularidade de seus
contemporâneos Luan Santana e Gusttavo Lima, em especial no Sul e Sudeste, o
goiano ganhou relevância nacional ao fazer parte do elenco sertanejo da Som
Livre, braço musical do Grupo Globo, maior grupo de mídia do Brasil.
O som de
Araújo era uma mistura certeira de sertanejo pop com ritmos populares, como
arrocha.
A passagem
do artista por cidades da Região Centro-Oeste e Nordeste do País arrastava
multidões. A agenda estava com média de mais de 20 shows por mês.
Na noite de ontem, o cantor iria se apresentar
em Caruaru, Pernambuco. Amanhã, a cidade de Eunápolis, no extremo sul da Bahia,
iria receber também show do cantor e, para finalizar a semana, no sábado, seria
a vez de Fortaleza, no Ceará.
O cachê do
goiano era de cerca de R$ 200 mil por apresentação, o que o colocava no
primeiro time da música brasileira.
Em 2012, um
ano após Cristiano estourar com a música Efeitos, o cantor Leonardo, por meio
de seu escritório Talismã, passou a empresariar o sertanejo. Um ano depois a
parceria foi desfeita, mas a amizade não ficou abalada.
Leonardo foi
uma espécie de padrinho artístico de Cristiano Araújo, que por ser artista da
Som Livre era presença constante em programas da Rede Globo.
Além de
concentrar sua agenda em festas juninas do Nordeste, Cristiano planejava para
agosto a gravação do videoclipe de uma música inédita.
Em outubro,
o cantor faria alguns shows nos Estados Unidos, onde se apresentava com sucesso
desde 2012. No ano passado, ele também levou seus shows para cidades europeias
como Londres, Zurique e Bruxelas. O último trabalho do artista, In the Cities -
Ao Vivo em Cuiabá, foi lançado em novembro de 2014 pela Som Livre, nos formatos
de CD e DVD.
Segundo a
assessora de imprensa do artista, Márcia Stival, Cristiano estava vivendo uma
ótima fase na carreira, com muitos planos e agenda lotada em várias partes do
País.
Ela que veio
para Goiânia acompanhar o velório do artista e lamentou sua morte. “Cristiano
era o assessorado que todo assessor de imprensa sonha em ter. Além do talento,
era uma pessoa muito humilde. O sucesso não o fez perder essa qualidade”, ressalta.
O artista deixa dois filhos, João Gabriel e Bernardo.
Fonte: O
Popular
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