segunda-feira, 29 de junho de 2015

Divinópolis de Goiás: Nossa origem cultural (Parte II)




Num artigo publicado aqui no Blog antes do inicio da Festa de São João fiz um relato da origem do evento. No contexto da emancipação política do município, a festa foi importante, marcando os encontros e motivando as ações futuras nesse sentido, não tem como desvincular esse evento da história do município.

Na oportunidade questionei, por que investe tão pouco nessa festa? Por que a desvalorizam tanto? E mais ainda, como foi possível a Festa se transformar em duas: a Quermesse na Igreja e as barracas do comércio ambulante? Sugerir então as ações que poderão devolver o valor que a Festa de São João possui para Divinópolis: http://www.blogantoniocarlos.com/2015/06/divinopolis-de-goias-nossa-origem.html

No evento de 2015, a Secretaria de Turismo e Cultura deu um passo importante com os shows artísticos na praça desenvolvendo um enredo “novo” dentro da Festa do Comércio ambulante. Mas a meu ver, ainda não é o ideal.

Os recursos públicos devem fomentar a cultura local. O ponto culminante seria a promoção do FESTIVAL DE QUADRILHA, não tenho dúvida que desenvolveria a dança e a formação de vários grupos de Quadrilha em todos os setores da cidade.

Nesse sentido, os recursos estariam melhores aplicados, já que os jovens se ocupariam com os ensaios e aperfeiçoamento do seu grupo de dança e não apenas consumidores dos shows e das bebidas alcoólicas.

Quantos sanfoneiros e violeiros não conseguem expor seus talentos por falta de um palco? Essa seria uma oportunidade ideal de valorização da cultura local. Contudo, isso não impede a promoção de shows com bandas do cenário nacional.

Já a Festa de São João Batista na Quermesse da Comunidade Católica precisa avançar nas adaptações seguindo a tradição da Festa. Prorrogar os dias de Quermesse não é uma boa ideia.

No subconsciente das novas gerações vai criando uma descrença quanto à periodização da Festa e consequentemente a sua importância.

Tanto faz iniciar e terminar no tempo adequado. Isso não é bom nesse sentido. As propostas de melhorias são perfeitamente possíveis de fazer. Mas para acontecer é preciso uma tomada de consciência da Comunidade, que por sua vez irão conscientizar as autoridades constituídas.

Lembrando sempre que, sem a Festa em honra ao Padroeiro São João Batista, não haverá a Festa do Comércio ambulante. Perde a Cultura e o Turismo do município.  

Por Dalvan Gomes- Professor de História. Colégio Estadual Germana Gomes

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