Baixo custeio federal e falta de equipamento impedem abertura de UPAs em Campos Belos/GO e outros 10 municípios do estado
Imagem Ilustrativa |
O Ministério
da Saúde flexibilizou as regras para a abertura de 165 unidades de Pronto
Atendimento (UPAs) que estão construídas, mas sem funcionamento.
Portaria
publicada no início deste ano permite que as unidades sejam abertas com um
médico por turno – anteriormente, era necessário ter dois médicos em cada
período.
De acordo
com o governo, a falta de médicos é o principal motivo para o não funcionamento
das unidades.
A Agência
Brasil entrou em contato com as secretarias estaduais dos seis estados que mais
têm unidades prontas sem funcionamento.
Os gestores
estaduais apontam outros fatores que dificultam a abertura de UPAs. Baixo valor
de custeio federal, falta de equipamentos e dificuldades com recursos humanos
estão entre os problemas apontados pelos estados.
Goiás
“Muitos
fatores impedem o funcionamento da unidade”, diz a Secretaria Estadual de Saúde
de Goiás, entre os quais a dificuldade com recursos humanos.
O estado tem
20 UPAs em funcionamento, e duas estão atuando sem habilitação do Ministério da
Saúde. Há 11 em construção, mas não foram abertas nos municípios de Iporá,
Cidade de Goiás, Porangatu, Campos Belos, Niquelândia, Pirenópolis,
Quirinópolis, Planaltina, Águas Lindas, Aparecida de Goiânia e Uruaçu. O estado
ainda tem 13 unidades em construção, a maioria na capital, Goiânia.
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