As comunidades
quilombolas da região Norte de Goiás começam neste fim de semana a primeira
fase de um projeto inovador na produção agroflorestal de baunilha.
Sob a
coordenação da Superintendência da Igualdade Racial da Secretaria Cidadã e da
Associação Quilombo Kalunga, a comunidade do Vão de Almas, em Cavalcante,
participará de um primeiro encontro técnico, que contará com a participação do
chef Alex Atala, presidente do Instituto ATÁ, que idealizou o projeto.
Iniciado em
2014, a partir de pesquisas de Alex Atala sobre ingredientes especiais da
culinária brasileira, o projeto visa desenvolver a cultura da baunilha, uma
iguaria natural da região.
O objetivo
principal é desenvolver a cultura transformando a realidade socioeconômica, bem
como conservar a biodiversidade e a cultura das comunidades quilombolas.
Batizado de
Baunilha do Cerrado, o projeto conseguiu um aporte de R$ 382 mil da Fundação
Social do Banco do Brasil e conta com apoio da Central do Cerrado, uma central
de cooperativas que auxilia projetos do gênero na inserção no mercado.
Desta
sexta-feira (10) a terça-feira (14), as famílias envolvidas no projeto
participarão de uma série de atividades com a equipe do Instituto ATÁ, que
conta com diferentes profissionais, entre pesquisadores e técnicos no cultivo,
beneficiamento e gestão comercial de produtos agrosustentáveis.
A equipe de
coordenação do projeto também conta com representantes da própria comunidade
kalunga, incluindo Vilmar Souza Costa, presidente da Associação Quilombo
Kalunga.
Fonte: O
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