A 41ª sessão
do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), realizada nesta quarta-feira (5), em
Cacróvia, na Polônia, afastou o risco que o Brasil corria de perder o título de
patrimônio mundial do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
O diretor de
Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em Unidades de Conservação do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Cláudio
Maretti, que estava na reunião, comemorou a decisão.
“Graças ao
fundamental processo de ampliação dessa unidade de conservação, conseguimos o
reconhecimento do Comitê do Patrimônio Mundial”, ressaltou. Segundo ele, o
Comitê, órgão decisório da Convenção sobre o Patrimônio Mundial, felicitou o
Brasil pela ampliação do parque.
O Parque
Nacional da Chapada dos Veadeiros foi criado em janeiro de 1961 (Decreto
Presidencial N ° 49.875), mas teve sua área significativamente reduzida por
três vezes. Com isso, corria o risco de perder o título de patrimônio natural
da Unesco.
No Dia
Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, entretanto, a UC foi ampliada de 65 mil
hectares para 240 mil hectares, ou seja, quase quatro vezes o seu tamanho
atual, por decreto assinado pelo presidente da República, Michel Temer.
Além de Alto
Paraíso, Cavalcante e Colinas do Sul, que já eram abrangidos pelo parque, os
novos limites vão incluir parte dos municípios de Teresina de Goiás, Nova Roma
e São João da Aliança, formando com outras áreas protegidas da região – APA
estadual do Pouso Alto e 22 reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs)
– e mais o território quilombola Kalunga um vasto mosaico de Ucs.
O parque é
refúgio de espécies ameaçadas de extinção ou endêmicas (só existem no local),
como o cervo-do-Pantanal, lobo-guará, pato-mergulhão e a onça-pintada, maior
mamífero carnívoro da América do Sul.
Comunicação
ICMBio
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