A prisão de
Delcídio Amaral paralisou o Congresso.
O projeto
que muda a meta fiscal de 2015, admitindo um rombo nas contas públicas de 119,9
bilhões de reais, não foi votado ontem à tarde.
Renan
Calheiros adiou a sessão para o dia 3 de dezembro.
O Estadão
explicou as consequências desse adiamento para o governo Dilma Rousseff:
"A
presidente ficou diante de um problema dramático. Ela tem até o dia 30 para o
editar o próximo decreto de programação orçamentária – ainda sem a nova meta
fiscal aprovada.
A escolha de
Dilma será entre uma posição que pode paralisar completamente o governo,
aplicando um duro corte de despesas federais, ou entre repetir uma manobra que
já foi considerada ilegal pelos ministros do TCU, baseando o decreto na
premissa da nova meta fiscal de 2015, ainda não votada".
Dilma
Rousseff, como sempre, vai optar pela manobra ilegal.
O Antagonista
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