Os
caminhoneiros realizaram nesta segunda-feira (21), uma paralisação geral
nacional, eles cobram do governo federal medidas para mitigar o impacto do
aumento do diesel, como a isenção de tributos.
Na BR-020, a
manifestação ocorreu em dois trechos, em Formosa, no entorno do Distrito
Federal, e em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia.
De acordo
com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os atos são pacíficos. Os caminhoneiros
solicitam a parada de outros caminhoneiros para que aderirem ao movimento. Em
Formosa, houve um princípio de queima de pneus, mas a situação foi controlada.
Em Luís
Eduardo Magalhães, os caminhoneiros fecharam as saídas para Brasília, Tocantins
e Barreiras.
“Nossa
manifestação é pacífica. Nós não interrompemos a viagem dos veículos de passeio
e nem daqueles caminhoneiros que estão com cargas vivas ou perecíveis. Nós só
queremos que aqueles que podem, participem do ato para que possamos lutar por
melhorias. Nós começamos hoje, mas não temos data para terminar”, disse um
motorista.
O aumento
constante do preço nas refinarias e dos impostos que recaem sobre o óleo diesel
tornou a situação insustentável para o transportador autônomo. Além da correção
quase diária dos preços dos combustíveis realizada pela Petrobras, que
dificulta a previsão dos custos por parte do transportador.
Duas
distribuidoras de combustíveis em Senador Canedo, na Região Metropolitana de
Goiânia, e outra no Jardim Novo Mundo, na capital, foram bloqueadas pelos
motoristas.
O ato dos
caminhoneiros em Goiânia e região metropolitana pode atrapalhar o abastecimento
dos postos combustível da capital. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores
no Comércio de Minérios Derivados de Petróleos do Estado de Goiás (SindiPetro),
Ageu Cavalcanti, disse que, mesmo com as manifestações, os trabalhadores das
distribuidoras continuam com suas atividades normalmente.
A
manifestação começou nesta segunda-feira e só deve terminar quando o governo
assinar o decreto com as melhorias exigidas.
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