O Ministério
Público Eleitoral, através do vice-procurador geral eleitoral, Humberto Jacques
de Medeiros pediu de imediato o afastamento do prefeito e vice de Divinópolis
de Goiás.
No documento
enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador pede a execução
imediata das sanções impostas a Alex Santa Cruz Oliveira e Jofre Pereira
Cirineu Filho, afastando-se os ora recorrentes de seus cargos e viabilizando-se
a realização de eleições suplementares no Município de Divinópolis de Goiás.
O TSE
informou que o afastamento e a convocação de novas eleições em Divinópolis de
Goiás, após a cassação do mandato do prefeito e do vice, ainda depende da
análise de recurso ao plenário do órgão.
Compra de votos
Segundo as
investigações, os crimes cometidos pelos políticos ocorreram na véspera das
eleições municipais de 2016, da qual Alex e Jofre saíram vencedores.
Nos autos,
consta o depoimento de uma eleitora que afirma ter recebido R$ 50 para votar na
chapa do então candidato. A mulher disse que foi abordada em casa no dia do
pleito. A sogra dela, testemunha no caso, confirmou a história.
Além disso,
a apuração apontou que um tio de Alex adquiriu, na véspera da eleição, R$ 2,4
mil litros de gasolina em um posto de combustíveis. O montante foi dividido em
vales de abastecimento de 60 e 40 litros.
A
proprietária do estabelecimento, em depoimento, disse que vários veículos foram
abastecer no local nos dias seguintes usando os vales.
Posteriormente,
o parente do político teria ido ao posto pedindo à mulher que ela emitisse uma
declaração na qual constasse que ele era cliente frequente dela. Segundo o
TRE-GO, essa questão demonstra a tentativa do homem em "obstruir o
andamento" da investigação.
A terceira e
última situação analisada seria o repasse de cerca de 40 passagens de ônibus
para eleitores de Goiânia poderem ir até a cidade para votar.
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